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Comissão Europeia aprova investimento de 83 milhões de euros para melhorar metro de Lisboa

 

Comissão Europeia aprova investimento de 83 milhões de euros para melhorar metro de Lisboa

18 de junho de 2020

A Comissão Europeia aprovou hoje um investimento de 83 milhões de euros do Fundo de Coesão para melhorar a rede de metro em Lisboa, Portugal.

O projecto irá melhorar as ligações, eficiência e segurança das linhas de metro da capital portuguesa. Vai ligar a linha amarela, que serve a zona com a maior densidade de empregos, com a linha verde, tornando-a circular. Depois de concluída, a rede de metro melhorada reduzirá os estrangulamentos e os tempos de viagem na área metropolitana de Lisboa.

Segundo Elisa Ferreira, comissária europeia da Coesão e Reformas, "este projecto trará benefícios para a área metropolitana de Lisboa: ligações mais fáceis entre todos os modos de transporte público, tempos de viagem mais curtos, redução das emissões de CO2 e melhor acesso a estes serviços, nomeadamente para as pessoas com mobilidade reduzida".

No âmbito da gestão partilhada, cabe ao Estado-Membro seleccionar os projectos em conformidade com os programas operacionais. No caso dos "grandes projectos", tal como o alargamento do metro de Lisboa, a Comissão Europeia deve autorizar o cofinanciamento, com base numa notificação do Estado-Membro. Portugal solicitou, em 12 de Março, o apoio do Fundo de Coesão para a conclusão da "linha amarela" circular e forneceu à Comissão todas as informações necessárias. A avaliação técnica da Comissão revelou que se justificava a contribuição financeira do Fundo de Coesão.

O projecto irá também assegurar uma melhor ligação entre o centro urbano da cidade e a periferia, especialmente para as pessoas que se deslocam a partir dos concelhos de Oeiras, Cascais, Almada, Seixal e Montijo até ao Cais do Sodré e aqueles que usam as rotas de Sintra/Azambuja e Sul/Setúbal para chegar a Entrecampos.

Este investimento vai melhor as ligações entre vários modos de transporte público: comboio, metro, barco e autocarro. Os trabalhadores pendulares, incluindo os que têm mobilidade reduzida, beneficiarão de um melhor acesso aos transportes públicos, tempos de viagem mais curtos, menos tempo de espera nas estações e menos transbordos entre modos de transporte. Um novo sistema de sinalização e dez novos comboios impulsionarão a eficiência e a segurança.

Estima-se que a utilização dos transportes públicos venha a aumentar significativamente após a conclusão do projecto — prevista para 2024 — enquanto o transporte automóvel irá diminuir cerca de 25 milhões de passageiros-quilómetro. Com isto ver-se-á a redução do consumo de energia e as emissões de CO2 em cerca de 5 000 toneladas por ano.

"De um modo geral, as ligações melhoradas contribuirão para a criação de emprego na região, uma vez que tornará Lisboa mais atractiva para as empresas e os investimentos", refere a comissão.