
Porto: Ramalde deve receber quatro ou cinco torres, com cerca de 400 casas novas
Pedro Couto, dono da construtora Telhabel, e Manuel Reis Campos, presidente da AICCOPN - Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas, compraram um conjunto de terrenos na nova zona de expansão da cidade do Porto, em Requesende, para construir habitação destinada ao segmento médio. O empreendimento, localizado na freguesia de Ramalde, prevê a construção de quatro ou cinco torres, com entre 350 a 400 habitações.
De acordo com a notícia avançada pelo idealista/news, Pedro Couto confirmou “a aquisição de três parcelas de terreno, a três proprietários diferentes, com uma área total de construção superior a 50 mil metros quadrados (m2), para desenvolver habitação para o segmento médio”. No entanto ainda não avançou com mais informação sobre o projecto.Mas o empresário diz, porém, que ainda é cedo para avançar como “as características do projecto a construir e com o valor do investimento que vai ser aplicado, tendo em conta que se encontra em fase de estudos”.
O empreendimento é promovido pela sociedade Vanguardplace - Sociedade Imobiliária, S.A, e está a ser projectado pelo arquitecto Henrique Granja, do gabinete Granja Arquitectos, fazendo parte da carteira de activos privados de Pedro Couto - que integra também outros empreendimentos como é o caso dos Jardins da Efanor, em Matosinhos, encontra em desenvolvimento, e do emblemático quarteirão da Aurifícia, na zona da Rua de Cedofeita, no Porto, entre outros.
O novo complexo residencial fica localizado junto à Estrada da Circunvalação e à Avenida das Congostas e ao lado da Ribeira da Granja - o maior curso de água que atravessa a cidade do Porto, com 6,5 quilómetros de extensão dos quais 80% estão encanados – mas que nesta zona corre céu aberto, salienta-se no artigo. A zona de Requesende, em Ramalde é actualmente uma das zonas de expansão da cidade, e onde o novo PDM do Porto - que se prevê que esteja aprovado até Março/Abril de 2021 -, vai permitir um índice de construção mais elevado, incentivando o investimento em projectos de habitação a preços médios, cuja escassez na cidade é conhecida.