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Facturação da Century 21 aumenta 32% no 1.º Semestre de 2017

 

Facturação da Century 21 aumenta 32% no 1.º Semestre de 2017

 

Facturação da Century 21 aumenta 32% no 1.º Semestre de 2017

11 de agosto de 2017

A facturação da Century 21 Portugal e o volume de negócios mediado pela rede de mediação imobiliária aumentaram 32%, para 14,9 e 373,3 milhões de euros, respectivamente, no primeiro semestre face ao período homólogo.

Em comunicado, a rede de mediação nota que, face ao último semestre de 2016, o volume de negócios mediados até Junho na rede Century 21 Portugal evoluiu 30%.

 

Vendas em alta, arrendamento em queda

 

De Janeiro a Junho, a imobiliária reporta um aumento homólogo de 19% e de 3% em cadeia das transacções de venda no período, para um total de 4.232, e um recuo homólogo e em cadeia de 9% das transacções de arrendamento de imóveis, para 1.168, confirmando “a tendência descendente que se regista consecutivamente desde 2014” neste indicador.

Contudo, entre Janeiro e Junho de 2017, a Century 21 salienta que o valor médio de arrendamento a nível nacional se fixou nos 680 euros, um aumento de 10% face à média de 620 euros registada no mesmo período do ano anterior.

“A actual oferta do mercado de arrendamento não é suficiente, nem adequada, para dar resposta aos níveis de procura dos consumidores portugueses, o que provoca um aumento sistémico do valor médio do arrendamento”, considera a Century 21 Portugal, acrescentando que “a maior procura de arrendamento verifica-se no centro das principais cidades do país e, de forma mais acentuada, nas que possuem polos universitários”.

 

Valor médio dos imóveis transaccionados aumentou 1% face ao semestre anterior

 

No primeiro semestre, o valor médio dos imóveis transacionados na rede Century 21 Portugal desceu 11% em termos homólogos, para 141,7 mil euros, e registou um “aumento residual” de cerca de 1% face aos 140 mil euros do último semestre de 2016.

“A maior procura regista-se por parte das famílias portuguesas de classe média e incide, principalmente, em imóveis dos segmentos médio e médio baixo, tendo em conta a real capacidade financeira deste grupo demográfico”, refere a rede imobiliária, justificando assim o decréscimo registado nos valores médios dos imóveis vendidos na sua rede de agências.

Por tipologia, os imóveis mais vendidos a nível nacional são apartamentos T2 e T3.

 

“É nas zonas periféricas das cidades que se está a registar uma maior dinâmica de transacções imobiliárias”

 

Relativamente à dinâmica actual do sector imobiliário em Portugal, a mediadora destaca o “enorme desfasamento entre os valores dos imóveis que estão em comercialização e os valores dos imóveis que, efectivamente, são alvo de transacções de venda, em cada zona do país”.

Segundo os dados da rede Century 21 Portugal, as zonas de Cascais, Coimbra, Lisboa, Porto e Ponta Delgada “são as que apresentam os indicadores mais expressivos de variação entre o ‘asking price’ e o ‘selling price’, com a diferença entre o valor médio dos imóveis em venda e o valor médio dos imóveis que foram transaccionados a atingir, no primeiro semestre, 195% em Cascais, 115% em Lisboa, 100% em Coimbra, 110% no Porto e 96% em Ponta Delgada.

“É nas zonas periféricas das cidades que se está a registar uma maior dinâmica de transacções imobiliárias”, refere a Century 21, explicando que tal acontece porque estas “são zonas onde o acesso ao crédito à habitação tem uma maior influência no número de transacções” e porque estes “são os mercados onde o valor médio dos imóveis está mais ajustado ao rendimento disponível das famílias portuguesas”.

Dados que, nota a Century 21, “permitem concluir que o poder de compra da maioria dos portugueses não suporta os actuais níveis de preços do mercado imobiliário das zonas centrais das maiores cidades nacionais”, encontrando apenas “nos mercados das zonas periféricas valores médios de imóveis compatíveis com os seus rendimentos”.

 

Vendas a estrangeiros representam 23% das vendas totais

 

No que se refere às transacções internacionais naquela mediadora, aumentaram 4% até Junho, correspondentes a 986 transacções e a um impacto nas vendas totais de cerca de 23%, “um ligeiro decréscimo” face aos 27% do primeiro semestre de 2016.

França, Brasil, Reino Unido e Bélgica foram os mercados internacionais mais importantes no período, sendo sobretudo procurados imóveis até 200 mil euros, de tipologias T2, nas regiões de praia e zonas rurais, subindo o valor dos imóveis até aos 500 mil euros no centro de Lisboa, Porto e Linha de Cascais.

“Os clientes internacionais valorizam o ‘lifestyle’ que o país oferece, a qualidade da construção, as modernas infraestruturas e o valor competitivo do imobiliário em Portugal”, considera a mediadora, para quem “o programa de residentes não habituais continua a ser um factor relevante de atractividade”.

 

Aumento do número de lojas e do número de colaboradores

 

No final de Junho, a rede de lojas da Century 21 Portugal era de 94 unidades, contra as 88 do período homólogo anterior, com a marca a reforçar a sua posição nos distritos de Lisboa, Faro, Beja e Porto e a aumentar o número de colaboradores em 33%, para 1.750.

Segundo a mediadora, os seus planos de expansão estão agora focados nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e na região do Algarve.

Lusa/DI