

Encontro Nacional de Municípios com Centros Históricos
O XVII Encontro Nacional de Municípios com Centros Históricos vai decorrer em Guimarães, no Paço dos Duques de Bragança, entre quinta-feira e sábado. Nele se pretende "discutir, perceber e partilhar experiências" sobre os desafios e vantagens de viver num "habitat" com as características daqueles locais.
O encontro vai contar com a presença de mais de 40 municípios, cinco universidades, representantes de estruturas nacionais ligadas à habitação, ao turismo e ao património, havendo ainda visitas guiadas ao Centro Histórico de Guimarães, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO.
Sob o tema "Habitar os Centros Históricos", o evento pretende ainda ser um exemplo do que é "trabalhar em rede", estando programadas 42 comunicações durante o encontro.
"Não se trata de restringir [o debate] à habitação, mas sim tratar os Centros Históricos como habitat específico onde há sérios problemas, como as consequências do turismo e as questões que a população residente enfrenta, dai termos optado por um tema tão abrangente", explica o vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Guimarães, Fernando Seara de Sá.
Segundo o responsável, "este debate procura no essencial colher testemunhos de várias entidades envolvidas nestes temas, entidades privadas, entidades externas, fazer um ponto da situação dos Centros Históricos e dos problemas comuns".
Responsável pela divisão do Centro Histórico de Guimarães, Ricardo Rodrigues destaca a "quantidade de municípios representados”, do norte ao sul país, naquilo que chama "um conjunto amplo de representatividade", sendo que a Associação Nacional de Municípios com Centros Históricos conta com cerca de 90 associados.
As inscrições para o XVII Encontro Nacional de Municípios com Centros Históricos estão ainda abertas e podem ser feitas na página do evento, alojada no sítio da internet da Câmara Municipal de Guimarães.
A participação é gratuita para estudantes.
Lusa/DI