O Executivo da Câmara de Lisboa, presidido por Carlos Moedas, arquivou o inquérito interno sobre a anulação do sorteio de habitações municipais que, em Junho, afetou 133 pessoas.
Vinte e quatro das 133 pessoas afectadas pela anulação do sorteio de habitações municipais em Lisboa vão avançar com providências cautelares para denunciar a irregularidade do processo.
A Câmara de Lisboa realizou hoje um novo sorteio para atribuir 133 habitações do PRA, entre 7.362 candidatos. Enquanto os sorteados celebram, os lesados do sorteio anulado preparam uma ação judicial contra a autarquia.
Um mês após verem o sonho da casa própria desfeito por “erro humano” e decisão do Executivo camarário, os 133 lesados do Concurso 29 da Renda Acessível começam a organizar-se.
O PS exige que a Câmara de Lisboa identifique e compense com urgência os lesados pela anulação do sorteio de 133 casas do Programa de Renda Acessível.
As 133 famílias contempladas no sorteio com uma habitação no âmbito do Concurso n.º 29 do PRA – Programa Habitar Lisboa, que foi anulado pela autarquia, querem esclarecimentos da câmara sobre a salvaguarda dos seus interesses.
O PS na Câmara de Lisboa exigiu uma auditoria externa ao sorteio de habitações municipais, depois de um concurso ter sido anulado por não cumprir as regras de transmissão pública previstas no regulamento.
Durante um breve período de 24 horas, 133 famílias acreditaram ter conseguido finalmente uma habitação condigna e acessível em Lisboa — um sonho aguardado há anos por muitas delas.
A autarquia compromete-se a repetir o sorteio, mas permanece a dúvida: quem compensa a frustração das famílias que, por um dia, acreditaram ter finalmente um lar?
A Lusa perguntou, insistiu, voltou a pedir informações. Em vão! A Secretaria-Geral da Presidência do CM e o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, continuam mudos e calados...