Para o sector da Construção, e após um crescimento estimado da produção de 4,3% em 2021, as previsões do Banco de Portugal apontam para uma aceleração da actividade, antecipando-se um acréscimo real do Valor Bruto de Produção em 2022 entre 4,0% e 7,0% e deverá situar-se entre os 15,5 e os 16 mil milhões de euros.
No terceiro trimestre do ano, a falta de mão-de-obra especializada, o aumento dos preços das matérias-primas e materiais de construção, foram os principais constrangimentos da actividade.
Nos primeiros cinco meses de 2021, ocorreu um aumento da procura dirigida ao segmento da construção e reabilitação de edifícios, de acordo com a Conjuntura da Construção da AICCOPN e AECOPS.
No primeiro trimestre, enquanto o PIB registou uma variação homóloga de -5,4%, o Investimento em construção manteve o dinamismo dos trimestres anteriores, apresentando um crescimento de 6,4% em termos homólogos.
Segundo a AICCOPN e da AECOPS, verifica-se um aumento do consumo de cimento no mercado nacional no 1º trimestre do ano de 10,8%, sendo que o mês de Março corresponde a um máximo mensal dos últimos 10 anos.
As associações de empresas de construção querem avançar com um projecto que assegure a actividade mas defendem que o Governo deve mobilizar recursos para garantir a segurança dos trabalhadores.