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infraestruturas são capazes de gerar valor em tempos de inflação elevada

31 de julho de 2023

A Aquila Capital anuncia que o Aquila Capital Infrastructure Fund (ACIF, na sigla inglesa) ultrapassou os 500 milhões de euros em compromissos de capital no segundo trimestre de 2023.

A contribuir para o interesse contínuo dos investidores está o facto de as infraestruturas terem dado provas, em 2022, que a classe de activos pode gerar valor em tempos de inflação elevada e outras perturbações macroeconómicas e políticas. Apesar da subida das taxas de inflação, do aumento das taxas de juro e da contínua incerteza macroeconómica, os investimentos em infraestrutura[1] registaram um aumento claro de valor no ano passado, com o ACIF a registar um aumento ainda mais significativo que aquele registado no índice EDHEC Infra 300. Em contrapartida, as classes de activos cotados sofreram quedas substanciais - tanto as obrigações globais[2], como as ações globais[3]registaram um desempenho negativo num intervalo significativo de dois dígitos percentuais. As infraestruturas demonstraram assim a sua baixa correlação com os parâmetros macroeconómicos e as classes de activos cotados em condições reais num ambiente difícil.

Christian Brezina, Diretor de Infraestruturas Diversificadas e Investimentos em Activos Múltiplos na Aquila Capital, destaca: "Além dos retornos adequados, a proteção contra os riscos macroeconómicos desempenha um papel importante nos investimentos em infraestruturas. Em primeiro lugar, muitos ativos de infraestruturas têm uma correlação baixa com o ciclo económico, o que protege eficazmente os investidores das recessões económicas. Em segundo lugar, os financiamentos de dívida ao nível dos activos podem ser cobertos contra o aumento das taxas de juro, o que significa segurança face às atuais políticas monetárias mais restritivas dos bancos centrais. Por último, os investimentos em infraestruturas de energias renováveis, por exemplo, podem proporcionar proteção contra a inflação, uma vez que os aumentos dos preços da energia excedem a taxa de inflação económica global, tanto a longo prazo como actualmente. Para o nosso fundo, isto significa: mais de 90% dos activos da nossa carteira não são afectados pelo aumento da inflação ou até beneficiam dela".

Antecipando o futuro, é provável que mais capital privado seja alocado para o setor das infraestruturas. Uma vez que as despesas públicas não serão suficientes para cobrir a procura acumulada de investimentos em infraestruturas, será necessário um envolvimento crescente dos investidores privados, o que só será conseguido através da garantia de retornos adequados e previsíveis. Além disso, as megatendências, como o crescimento exponencial do volume global de dados, a expansão das energias renováveis ou a procura crescente de infraestruturas de carregamento no contexto da mobilidade elétrica, estão a impulsionar determinadas áreas do mercado das infraestruturas.

O ACIF segue uma estratégia defensiva e concentra-se em investimentos em infraestruturas de base e de base+, estando amplamente diversificado em todos os setores relevantes, como os transportes, a produção de energia, os serviços públicos, as telecomunicações e as infraestruturas sociais. À data de 30 de junho de 2023, cerca de 30% da carteira deste fundo era constituída por investimentos directos ou co-investimentos, principalmente em projectos de energias renováveis, e aproximadamente 70% consistia em investimentos em fundos-alvo amplamente diversificados. A estratégia beneficia de receitas estáveis e recorrentes e de activos predominantemente regulados ou activos com fluxos de caixa contratados a longo prazo de activos brownfield na Europa e noutros países da OCDE. Desde o seu lançamento em 2017, o ACIF tem registado um desempenho positivo todos os anos.

Segundo Jan Peters, Gestor de Investimentos responsável pelo fundo na Aquila Capital, "uma caraterística especial do ACIF é que podemos investir capital já autorizado no nosso pipeline direto de projetos rapidamente, permitindo assim que os investidores participem ativamente na estratégia pouco tempo depois da sua decisão de investir. A estrutura escolhida de uma SICAV-RAIF luxemburguesa aberta reflecte a estrutura do mercado em constante desenvolvimento dos investimentos em infraestruturas e oferece aos investidores vantagens em relação aos fundos fechados tradicionais. Sendo um fundo aberto, o ACIF não tem um prazo fixo e, por isso, oferece aos investidores um elevado grau de flexibilidade, uma vez que podem ajustar em permanência os seus compromissos de capital e, assim, optimizar a sua afectação a infraestruturas através da carteira do ACIF."

[1] Desempenho da classe de ativos de investimentos em infraestruturas em 2022, com base no índice EDHEC Infra 300 (em moedas locais).

[2] Desempenho da classe de ativos de obrigações globais em 2022, com base no índice S&P Global Developed Aggregate Bond (em USD).

[3] Desempenho da classe de ativos de ações globais em 2022, com base no índice MSCI World TR (em USD).