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Opinião

Gardens by the Bay, Singapura, Foto de Paula Prekopova via Unsplash

O que significa construir edifícios com consciência ambiental?

20 de março de 2024

Alda Vasconcelos, Arquiteta - Enneia Studio

A distopia da Selva Urbana

Antes de percebermos o papel da arquitetura na cadeira de produção e ciclo de vida de um edifício sustentável, há que transmitir ao público mais alargado o que significa construir um edifício de forma sustentável.
Frequentemente caímos na ratoeira da “selva urbana”, como se pejarmos o interior das nossas casas e espaços de trabalho, e cobrir as nossas ruas e parques de espécies vegetais, fosse a solução para os problemas da sustentabilidade.

Embora esta estratégia traga um pouco da “Mãe Natureza” para perto de nós, e ajude a dar um enquadramento mais natural aos espaços públicos, criando agradáveis espaços de convívio e contribuindo para filtrar o ar das nossas cidades e dar-nos espaços frescos nos dias de maior calor, estas estratégias ficam ainda muito aquém de responder a todos os desafios a uma construção sustentável verdadeiramente consciente. Para que o impacto na construção e nos espaços que habitamos seja eficaz, temos que ir mais além.

O dia de hoje – o contexto da arquitectura sustentável em Portugal

Segundo dados da Fundação Mestre Casais, em 2022, 75% dos desperdícios de energia eram provenientes dos consumos. Ou seja, estamos a desperdiçar 75% de energia no nosso consumo energético colectivo, e desses valores, 38% correspondem a consumos energéticos provenientes dos edifícios. Sendo que teremos que reduzir esse desperdício para 55% até ao ano de 2030, podemos dizer que estamos perante uma mudança no nosso estilo de vida. Na construção, a emissão carbónica pode ser duas origens: a emissão carbónica durante a produção de um edifício (fabrico de materiais, transportes, e na construção em si), e a emissão carbónica na operação de um edifício (como, por exemplo, os consumos energéticos que o edifício vai ter na sua utilização e manutenção, ou produção de CO2 proveniente dos materiais durante o seu ciclo de vida).

Sendo que ainda estamos a desperdiçar 38% da energia produzida, torna-se evidente que teremos que investir num parque edificado mais eficiente e auto-suficiente.


Centro histórico do Porto, foto de Mike Rasching via Unsplash

Como é que desperdiçamos tanta energia? Através de um exemplo quotidiano poderemos perceber o significado dos dados apresentados acima. Imagine o leitor que está a consumir energia para aquecer uma sala, através de um ar condicionado. Se o edifício onde habita tiver uma fraca solução de isolamento térmico, estando a perder calor pelas paredes ou pelas janelas, então o leitor terá que “forçar” o seu ar-condicionado a gerar mais calor para aquecer o espaço, mantendo-o ligado por mais tempo, e aumentando o seu consumo de electricidade. O mesmo se colocaria se aquecesse o espaço por um aquecedor a gás, petróleo ou água.

Imagine agora que tem um “depósito” de água quente sanitária. Quando abre a torneira ou o duche, é frequente ficar alguns segundos – ou minutos, dependendo da distância da sua torneira ao depósito – para aquecer a água. Imagine a quantidade de água que está a desperdiçar, especialmente nos dias mais frios de inverno.

Isto são exemplos do nosso dia-a-dia que nos ajudam a perceber como se desperdiçam recursos tão facilmente no nosso quotidiano. Multiplique-se estes desperdícios por 10 milhões de habitantes, e as estatísticas referidas já não parecem assim tão desproporcionais.

Estes são os consumos que “saltam à vista”, mas há muitos outros desperdícios ou emissões que precedem a mera utilização de um edifício, público ou privado.
Combater o desperdício pode significar muitas coisas: minimizar os resíduos em obra (que depois têm que ir para um vazadouro certificado), escolher materiais com baixa emissão carbónica, optar por compósitos com partículas naturais e com processos de fabrico menos poluente, escolher sistemas com sensores de movimento ou temporizadores (em duches e torneiras), recorrer a sistemas que permitam o controlo da temperatura do ar num intervalo de conforto (entre os 18oC e os 23oC) e a humidade relativa do ar (na ordem dos 50%) com vista à redução do consumo de energia para aquecimento ou arrefecimento, recorrer à domótica ou a sistemas de “casa inteligente” que controlem – através de programação ou acesso remoto – os sistemas de protecção solar, climatização do edifício, integração de sistemas de produção de energia no próprio edifício (solar, ar, geotermia etc) e até a mera constituição das paredes e coberturas dos edifício, são algumas das estratégias a adoptar na construção nova e na reabilitação, sendo que a maioria delas é utilizada regularmente.


Conjunto de células fotovoltaicas para produção de energia eléctrica, Foto de Markus Spiske via Unsplash

É nesta parte que o Leitor se deve auxiliar dos projectistas, não só dos arquitectos, como todos os outros intervenientes (engenheiros, peritos qualificados, e técnicos).
Como o público em geral não está por dentro desta componente mais técnica de uma obra, cabe aos arquitectos, enquanto autores do projecto, e aos restantes técnicos, informar, aconselhar e acompanhar os seus clientes na jornada que é conceber, licenciar e construir um edifício sustentável.

O problema - o longo prazo torna-se curto.


Gardens by the Bay by Grant Associates, Singapura, foto de Sergio Sala via Unsplash

Se nos anos 50 do século XX se olhava para a arquitectura como uma máquina, hoje temos que olhar para a arquitectura – e para a construção – como um organismo vivo. Desengane-se o Leitor: construir de forma sustentável vai revolucionar a forma como olhamos para a tradição construtiva em Portugal, não só do ponto de vista tecnológico, como do ponto de vista da manutenção e da relação que temos com os espaços que habitamos e onde trabalhamos.

O Acordo de Paris muda tudo – desde a concepção espacial à escolha de materiais, passando pelos sistemas.
Se o leitor não sabe, tome nota: neste momento, somente 50% da energia necessária para o consumo de um edifício (aquecimento, arrefecimento, água quente, iluminação, electrodomésticos, etc...) provem do próprio edifício.

Até 2025, 75% do consumo terá que ser garantido pelo próprio edifício, e 100% até 2050. Estas directivas Europeias geram uma sobrecarga, não só para o promotor (dono de obra), como também para os técnicos e construtores, que têm que estar a par de uma série de condicionantes técnicas, que envolvem mais estudo e mais envolvimento de todos os agentes numa obra. Ao mesmo tempo, o capital de investimento – seja numa casa própria, seja num edifício de comércio e serviços – será bastante maior.

É o fim dos “projectos para os amigos”. Temos todos que pensar de forma diferente – técnicos e público, devido à responsabilidade acrescida que estas normas representam para todos.
Quando juntamos à equação a situação alarmante do acesso à habitação que vivemos em Portugal neste momento, com uma procura que a oferta não consegue suprir, podemos rapidamente concluir que construir de forma sustentável não é uma solução que vá contribuir para resolver o problema da habitação a curto prazo. É uma solução de médio a longo prazo. Mas dados os objectivos para 2030 e 2050, o longo prazo torna-se curto.

Tentemos então sintetizar a problemática da Construção Sustentável.
Já percebemos que são empregues recursos não só na construção (produção), como na utilização e manutenção (operação) de um edifício ao longo do seu ciclo de vida.

Do lado da produção temos:
- Resíduos produzidos durante a construção e demolições
- Emissões na produção, exploração e transformação de matérias primas
- Recurso a matérias primas de origem não renovável (como ferro do betão armado), ou elementos estruturais e infra-estruturais com um processo de fabrico altamente poluente (como betão ou plástico), de entre outros exemplos
- Combustíveis utilizados no transporte de materiais, para dentro e para fora da obra
- Energia (electricidade e água) consumida durante a fase de obra (pelo que reduzir os tempos de construção se torna um imperativo para todos os intervenientes)
- Desenhos de layouts de projectos pouco repetíveis (como portas, janelas, clarabóias, instalações sanitárias, escadas, etc), que aumentam o tempo de produção e instalação destes elementos em obra, consumindo mais recursos e mais tempo na sua execução, principalmente em reabilitação, onde há mais dificuldade em tipificar elementos construtivos

Do lado da operação temos:
- CO2 emitido para produção de aquecimento e arrefecimento, ou consumo de energia em dispositivos de aquecimento e arrefecimento, principalmente em espaços de construção pouco eficiente
- Consumo de água
- Electricidade necessária para iluminação e equipamentos (como electrodomésticos e outros sistemas de climatização e ventilação)
- Emissões de CO2 produzidos pelos próprios materiais (carbono incorporado).

É com estes desafios em mente que deveremos encarar o investimento no parque edificado em Portugal. Tendo em conta que por tradição nunca tivemos muitas preocupações com a qualidade técnica das nossas construções (vejam-se a quantidade de casas assoladas por patologias como fungos, condensações, casas extremamente frias no inverno e insuportavelmente quentes no verão, que nos obrigam a consumir mais energia do que o necessário) estamos perante uma necessidade urgente de mudar a nossa mentalidade no que toca à tradição construtiva.

A solução – Uma nova tradição Construtiva


Pavilhão do Chile para a Expo de Milão 2015, Foto de Nicolás Gutiérrez via Unsplash

Seguidamente apresentamos algumas soluções que vão ajudar o Leitor a perceber o conjunto de factores que o vão levar a conseguir uma certificação energética mínima de Classe A. Note, contudo, que a certificação do edifício é o resultado de uma soma de soluções adoptadas, da constituição do “envelope” do edfício, aos sistemas e equipamentos instalados, pelo que, por si só, a adopção de somente uma das soluções abaixo apresentadas, poderá não ser suficiente para suprir as necessidades energéticas de um edifício.

Acima de tudo, deveremos estar sensíveis para o desenvolvimento de uma arquitectura bioclimática, isto é, uma arquitectura adaptada ao seu entorno e à região do clima onde se insere. Será a partir daqui que as subsequentes decisões de projecto deverão ser estudadas. O que podemos fazer, então, individualmente, na construção, entre projectistas e público que encomenda estes projectos, e que será responsável pela aquisição, investimento e manutenção dos novos edifícios:

- Desenho solar passivo (estudo de uma orientação solar eficaz, não só na concepção da forma do edifício, como da sua compartimentação interior)
- Desenho de vãos eficiente (com escolha adequada dos vidros e sistemas de sombreamento interior e exterior)

- Escolha adequada dos sistemas técnicos (em função do clima, das necessidades, e da disponibilidade financeira do dono de obra, a curto e longo prazo)
- Produção de energia pelo próprio edifício através de energias renováveis (recurso a células fotovoltaicas, painéis solares para água quente sanitária, bombas de calor, ou energia geotérmica ou eólica)

- Eficiência energética no controlo da temperatura e qualidade do ar interior (em função dos ganhos vs. perdas de calor, e equilíbrio higrotérmico)
- Escolher produtos e matérias primas regulados para a sustentabilidade (com Declaração Ambiental de Produtos (DAP) ou Environmental Product Declaration (EPD))

- Monitorização e controlo de consumos (através de dispositivos como termoestados, temporizadores, sensores de calor ou movimento, ou redes de KNX e controlo remoto que permitam programar e controlar consumos de água e energia, e regular, como por exemplo, o aquecimento, arrefecimento e sombreamento dos edifícios)

- Construção off-site (pré-fabricação), que pressupõe uma maior preparação das componentes da obra em fábrica, antes de as trazer para obra. Isto não implica todos começarmos a viver em construções pré-fabricadas, daquelas que vemos nos parques de“roulottes”, mas antes abrirmos a nossa mente para o design modular, que permita uma pré- fabricação mais eficiente, rápida, e com menor recurso a mão de obra e consumo de energia na sua produção, transporte e montagem.
- Recurso à “Construção Seca”, como paredes de gesso cartonado, apainelados de madeira multicamada, ou estruturas metálicas ou de madeira leves (LSF e WF respectivamente), como por exemplo na compartimentação interior, e mesmo estruturas leves, com um bom estudo do seu isolamento e impermeabilização, com vista a uma concretização mais rápida e com menor desperdícios, uma vez que este tipo de soluções, por ser “oca” no seu interior, facilita a passagem de tubagem e concretização de emendas.


Construção modular de rápida produção e montagem, Foto de Jeriden Villegas via Unsplash

Estes últimos dois pontos são os que, na minha opinião, irão verdadeiramente exigir uma mudança de paradigma na construção e Portugal, pois embora representem uma revolução ao nosso método generalizado de construir, são utilizados em vários outros países, do Norte da Europa aos EUA, e permitem uma agilidade tremenda na execução das obras. São metodologias de Lean Constuction, sendo que a metodologia Lean é utilizada em áreas como a Indústria e a Logística, devendo ser também adaptada à Construção.

Temos falado na redução de desperdícios em obra, e soluções como a Construção Off-site e a Construção Seca representam menos resíduos de construção e demolição (RCD) a transportar para vazadouro certificado, que é da responsabilidade do produtor do resíduo (normalmente o empreiteiro), sem prejuízo da corresponsabilização de todos os intervenientes no ciclo de vida dos produtos na medida da respetiva intervenção no mesmo (como por exemplo os projectistas e o Dono de Obra). Imagine-se reduzir a quantidade de entulho e restos de materiais não degradáveis que temos a oportunidade de diminuir!

Além das estratégias apresentadas acima, há também muito trabalho a fazer no colectivo. A aceleração da sustentabilidade no sector imobiliário só será possível se houver envolvimento da comunidade e do poder (geo)político, sendo que deixo abaixo algumas das responsabilidades a que estes grupos serão chamados a assumir:

- Transformação digital das entidades envolvidas na construção e nas entidades de regulação pública (passando pela adopção do BIM, e da criação e operação de plataformas eficientes para instrução de processos de Licenciamento e Comunicação Prévia, que todos os intervenientes deverão ser chamados a saber utilizar, do Promotor ao Construtor, passando pelas entidades reguladoras).

- Formação de líderes e gestores do sector público e privado, no que toca à legislação, metas e soluções de desempenho e eficiência energética
- Rentabilização do investimento através de desburocratização dos procedimentos, e numa maior capacidade de resposta e execução das obras, colocando os empreendimentos mais rapidamente no mercado (o que justifica a defesa da Construção Off-site e da Construção Seca, por permitir tempos de resposta mais céleres)

- Monitorização dos equipamentos e projectos (através de tecnologias como BIM, Realidade Aumentada, redes de intranet, entre outros)
- Agilidade nos procedimentos para suprir as necessidades de habitação de forma mais eficaz, suportada pela transformação digital mencionada acima

- Desenvolvimento de cadeias logísticas no sector da construção, que permitam criar e acompanhar formas de construção mais ágeis (On budget, on time & on quality)
- Pensar no ciclo de vida dos edifícios

Falámos já da problemática da construção sustentável, e apresentámos soluções para ambos os sectores público e privado.
Contudo, por muitas soluções que se apresente, nem o parque edificado português, nem a diversidade bioclimática do território nacional, poderão ser encarados de forma homogénea. Encontramos ainda vários desafios à construção sustentável, quer do ponto de vista social, quer do ponto de vista económico. Desafios esses que teremos que, colectivamente, dar resposta até 2050.

Desafios à Arquitectura Sustentável em Portugal Hoje

Pese embora edifícios a renovar só sejam obrigados a uma certificação energética mínima de Classe C, fica ainda por responder como será possível integrar sistemas de produção de energia através de fontes renováveis nos Centros Históricos e em Áreas urbanas muito densas (como grandes centros urbanos ou áreas urbanas muito consolidadas), que devido ao seu espaço reduzido e condicionantes de ordem estética, técnica e funcional, ficam naturalmente mais limitados para dar resposta aos requisitos que temos nos dias de hoje.

O elevado preço de aquisição e instalação destes sistemas e infra-estruturas, que a maioria dos cidadãos só conseguirá adquirir recorrendo a financiamento público ou pela banca, é um factor determinante no acesso à energia limpa (à data estes equipamentos recebem financiamento até 80%).

A criação de parques de estacionamento com posto de carregamento para veículos eléctricos obrigam a um aumento de potência das redes públicas, no caso de parques públicos, e ao aumento de consumos nos condomínios, situação que os sectores público e privado estão a ser chamados a responder.


criação de postos de carregamento para veículos eléctricos, foto de CHUTTERSNAP via Unsplash

A criação de uma política de habitação acessível, que garanta todos os requisitos para atingir as metas europeias, e a sua tradução na regulamentação nacional, é outro grande desafio. Urge criar políticas de sustentabilidade democrática. Como é que as “fatias” mais desfavorecidas da população, e as que estão em grande esforço financeiro devido à conjuntura actual da banca e aumento da inflação, terão acesso a “energia limpa” para suprir as suas necessidades de energia? Até agora as políticas de energia renovável passam por investimento privado (de cada um de nós, em cada um nos nossos edifícios), e não pela iniciativa pública.

A falta de formação, em matérias de sustentabilidade, por parte de profissionais, promotores, e utilizadores em geral é outro grande desafio à aceleração da construção sustentável.

É necessário regular um mercado de capitais mais dinamizado, e maior divulgação de apoios para a construção e aquisição de equipamentos e materiais sustentáveis.
O custo de materiais sustentáveis pode torna-los inacessíveis para grande parte da população, uma vez que os materiais com certificações ambientais, devido ao seu reduzido número face aos materiais “correntes”, por exigirem um tipo de investigação e controlo de qualidade mais apertado, tornam-nos naturalmente mais onerosos, sendo muitas vezes importados.

O investimento a ser feito actualmente em centrais de produção de energia através de fontes renováveis tem estado a ser assumido por grupos privados. No entanto, além da produção de energia “verde”, é necessário ainda aumentar a capacidade de retenção de carbano, exigindo uma reforma à política da floresta.

E, por último, a criação de estratégias de economia circular na construção, passando pela Lean Construction, que implicam a revolução na construção em Portugal.

Considerações finais e Recursos

A construção é uma realidade complexa. Há muitos factores a equacionar, e todos eles se influenciam mutuamente. O Leitor deverá sempre socorrer-se de um profissional da área, que deverá ouvir as suas preocupações e zelar pelos seus interesses.
Caso queira aprofundar os seus conhecimentos sobre a temática da Sustentabilidade, deixo abaixo alguns recursos que lhe poderão ser úteis.

Recursos:

Há modelos de quantificação do ciclo de vida dos edifícios, com indicações de melhorias, do design, à construção e manutenção, estabelecidos a nível europeu, que podem ser consultados na plataforma oficial da União Europeia em https://environment.ec.europa.eu/topics/circular-economy/levels_en

Embora o artigo se centre na realidade de Portugal e da Europa, muitas das normativas estão assentes em acordos internacionais. Vários dos conceitos e tecnologias mencionados são utilizados não só em Portugal, como pela comunidade internacional. A platafor ma ArkSustentável, embora seja um site com origem no Brasil, apresenta vários artigos onde desenvolve os vários temas da sustentabilidade, da certificação à construção, passando por várias tecnologias que são utilizadas em todo o mundo, e também em Portugal, e é um bom ponto de partida para que o Leitor se possa informar sobre as estratégias, certificados e tecnologias referidas ao longo deste artigo.

https://blog.arksustentavel.com/

Agência Portuguesa do Ambiente onde poderá consultar mais sobre Resíduos da Construção e Demolição
https://apambiente.pt/residuos/residuos-de-construcao-e-demolicao

Por ocasião da Cimeira de Ação Climática, Portugal submeteu às Nações Unidas o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, que constitui a sua Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo com Baixas Emissões de Gases com Efeito de Estufa, prevista no Acordo de Paris, que pode ser consultado no site da APA e na plataforma do Governo 

https://apambiente.pt/clima/roteiro-para-neutralidade-carbonica-2050 https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/documento?i=roteiro-para-a- neutralidade-carbonica-2050-

A LivingLab é uma plataforma de investigação para a criação de «espaços públicos e privados que suportem a qualidade de vida e a saúde dos seus ocupantes, e está a ser desenvolvida em parceria entre a APPII, a NMS e a Victória Seguros 


A Fundação Mestre Casais tem publicado uma série de estudos e ensaios na temática da construção sustentável, realizando com frequência conferências onde aborda os resultados destas investigações, que estão também publicados em https://fmestrecasais.pt/ensaios/.


jardim vertical, foto de Daniel Funes Fuentes via Unsplash

Alda Vasconcelos

Arquiteta

Enneia Studio