CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Habitação by century 21

Avenida do Brasil, a marginal da Figueira da Foz - Foto CMFF

Figueira da Foz estima disponibilizar 215 novas habitações até 2025

14 de dezembro de 2023

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, disse ontem que estima construir 215 fogos no actual mandato, no dia em que foi assinado o protocolo de transferência da titularidade de dois edifícios militares devolutos na cidade.

Os prédios, que estavam devolutos desde 2006, pertenciam ao Ministério da Defesa, que hoje transferiu a sua titularidade para o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que os vai reabilitar para habitação a custos acessíveis, num processo em que o executivo liderado por Pedro Santana Lopes esteve activo.

“Há três anos que ouço falar destes imóveis e que dia a dia temos tentado trabalhar concretizar [este processo]”, disse a ministra da Habitação Marina Gonçalves, que salientou a colaboração existente vários organismos para que se cumpra a política de habitação, que participou na sessão.

De acordo com o estudo prévio, a reabilitação de cada um dos edifícios militares, com seis pisos, que comportam 12 fogos, ultrapassa 1,2 milhão de euros de investimento, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Na cerimónia, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, anunciou que junto àqueles dois prédios o município vai construir um de raiz, com a mesma dimensão, cujo estudo prévio aponta para um investimento de 1,4 milhão de euros.


Figueira da Foz tem mais de 30 nacionalidades nos agrupamentos escolares

“Espero que consigamos começar até Setembro de 2024”, disse aos jornalistas o autarca eleito pelo movimento “Figueira a Primeira, salientando que, no próximo ano, vão ficar disponíveis 36 fogos na Urbanização da Matiôa para habitação a rendas acessíveis.

Na sessão, foram ainda assinados dois acordos entre a Câmara da Figueira da Foz, Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra e o IHRU para a construção de mais 14 fogos na Várzea e a requalificação de mais 13 na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, cujo estudo prévio já foi realizado.

Segundo a ministra da Habitação, esta parceria “é muito importante, porque permite ir ultrapassando alguns constrangimentos que encontrávamos nos modelos de financiamento e produção, ao mesmo tempo que não perdíamos de vista o nosso objectivo e garantíamos mais habitação”.

Salientando que o mercado imobiliário da Figueira da Foz é muito dinâmico, o presidente da autarquia frisou que são necessárias “muitas habitações”, não só para as famílias figueirenses, que vão crescendo, como para os que escolhem o concelho para residir.

“Neste momento, temos mais 30 nacionalidades nos agrupamentos escolares e, portanto, tivemos de fazer mais 13 turmas no ensino básico e, por isso, é preciso muita casa”, sublinhou Santana Lopes.

Lusa/DI