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Habitação by century 21

Horta (Açores) - Foto de Jacqueline Macou por Pixabay

Em 2023 registou-se um aumento na renda média de +41% - diz o portal Imovirtual

3 de janeiro de 2024

No final de 2023, o valor médio dos imóveis para arrendar registaram um aumento na renda média de +41%, estando 350 euros mais caro, quando comparado com 2022, fixando-se agora em 1.200€. Este aumento no arrendamento deve-se sobretudo aos distritos de Portalegre, Leiria e à Ilha da Madeira, sendo que Coimbra, Bragança e Ilha Terceira foram os que registaram um aumento de preço menor - os dados foram divulgados hoje pelo portal imovirtual no seu habitual balanço anual.

No que à venda de casas diz respeito, a subida dos preços médios de um ano para o outro foi mais ténue (+5%), o que representa um aumento de cerca de 12.950€, face ao anode 2022. Actualmente, comprar uma casa custa, em média, 299.950€. Esta subida é relativamente estável em todo o país, contudo, foi impulsionada pelos distritos de Castelo Branco, Évora e Coimbra. Em contrapartida, apesar de nenhum distrito ter registado uma quebra no preço, os que tiveram menor diferença foram: Braga, Bragança, Lisboa e Porto.

Relativamente à designação do imóvel, o portal verifica que, comprar um apartamento, ficou 6% mais caro do que em 2022. Enquanto que a moradia teve uma descida de 4%, face ao ano anterior.


Braga - Foto de Alex Person na Unsplash


Arrendamento

Distritos e Ilhas em destaque:

Comparativamente com 2022, existiu uma subida dos valores médios de arrendamento de forma geral em todos os distritos, nomeadamente: Portalegre (+46%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 325€ para 475€; Leiria (+35%), passa de 568€ para 765€, Ilha da Madeira (+35%) passa de 887€ para 1.200€, Lisboa (+34%), passa de 1.198€ para 1.600€, Faro (+30%), que passa 760€ para 990€ e Porto (+29%), que passa de 850€ para 1.100€.

Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Coimbra (8%), Bragança (9%) e Ilha Terceira (10%) foram os que registaram a maior descida ao longo deste ano, com a renda média a fixar em 650€, em 450€ e 547€, respectivamente.

De forma geral, Bragança (450€), Guarda (470€), Portalegre (475€), Castelo Branco (500€) e Vila Real (522€) foram os distritos mais baratos para arrendar casa ao longo do ano. Lisboa continua a ser o mais caro, (1.600€), seguindo-se a Ilha da Madeira (1 200€), Porto (1 100€), Setúbal (1 1100€) e Faro (990€).


Venda

Distritos e ilhas em destaque:

Quando comparado com o ano anterior, o distrito que registou um maior aumento no preço das casas, foi Castelo Branco (+35%), onde os valores sobem de 82.000€ para 108.125€. Seguindo-se Évora (+34%, de 125.000€ para 167.750€), Leiria (+23%, de 195.000€ para 239.500€), e Coimbra (+23%, de 159.000€ para 195.000€, respectivamente).

Lisboa (1%, 445.000€ para 449.450€), Braga (2%, 250.000€ para 255.000€), Porto (3%, 292.500€ para 300.000€) e Bragança (3%, 118.000€ para 121.000€) foram os únicos distritos que tiveram subidas muito ligeiras.

Portalegre (68.000€), Guarda (79.437€), Beja (103.125€), Castelo Branco (108.125€) e Bragança (121.000€) foram os distritos mais baratos para comprar casa ao longo deste ano. Os mais caros foram Lisboa (449.450€), Faro (409.500€), Ilha da Madeira (400.000€), Setúbal (322.500€) e Porto (300.000€).

(158 456), Paredes (160 552€), e Baião (167 229€) destacam-se como os concelhos mais baratos para comprar casa em 2023. Os mais caros foram Porto (349 077€), Vila Nova de Gaia (305 475€), Matosinhos (303 604€) e Vila do Conde (364 153€).