CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Habitação by century 21

casa

Custo médio de venda e arrendamento estabiliza em Fevereiro

28 de fevereiro de 2024

Custo médio de arrendamento estabiliza em Fevereiro em relação a Janeiro, mas sobe 37% face a 2023. O mesmo acontece com a venda, regista uma ligeira subida face a Janeiro e 12% em relação a 2023, indica o Imovirtual.

De acordo com o portal imobiliário, os dados partilhados referem-se ao comparativo de Janeiro com Fevereiro deste ano e com o período homólogo, Fevereiro de 2023.

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se um aumento na renda média de +37%, estando 350 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Apesar de estarmos a verificar uma ligeira estabilização dos valores médios, em fevereiro houve um aumento (+8%), fixando-se agora em 1 300 euros, comparado com o mês passado.

O mesmo aconteceu com os preços da venda de casas, no qual a subida tem sido também mais ligeira. De forma geral, comprar uma casa continua a ser cerca de 36 000 euros mais caro, do que em Fevereiro do ano passado. No que ao preço médio de venda diz respeito, verifica-se uma ligeira subida em Fevereiro, em relação a Janeiro (+2%), fixando-se em 325 000 euros. Em comparação com o período homólogo de 2023, que registou um valor médio de venda de 289 000 euros, há um aumento de +12%, com as casas a ficarem quase trinta e seis mil euros mais caras.

Relativamente à designação do imóvel, verificámos que comprar um apartamento, atualmente, está 12% mais caro do que o mesmo período em 2023. Enquanto uma moradia teve uma subida de 13%, face ao período homólogo.

Quanto à tipologia, todas têm tido subidas nos seus preços, contudo, as casas T1 e T2 são as tipologias que mais subiram o preço (+14% e 15%, respetivamente), quando comparado com os valores de 2023.

Aveiro (+13%), Faro (+9%), Porto (+9%), Santarém (+7%) e Viana do Castelo (+7%) são os distritos com maior aumento da renda média em fevereiro, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 900 euros, 1 200 euros, 1 200 euros, 800 euros e 800 euros, respectivamente.

Em contrapartida, Bragança e Vila Real foram os distritos que registaram a maior descida da renda média em Fevereiro (ambos -16%), comparativamente com Janeiro, descendo ambos para 400 euros. Segue-se o distrito de Évora (-6%), onde a renda média se fixa, atualmente, em 750 euros.

Comparativamente com Fevereiro do ano passado, existiu uma subida dos valores de arrendamento de forma geral em praticamente todos os distritos, nomeadamente: Portalegre (+50%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 350 euros para 525 euros; Évora (+36%), passa de 550 euros para 750 euros, Faro (+33%) passa de 900 euros para 1 200 euros, Santarém (+33%), passa de 600 euros para 800 euros e Setúbal (+33%), que passa 900 euros para 1 200 euros.

Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Vila Real (-14%) foi o que registou a maior descida, onde a renda média se fixa, actualmente, 400 euros.

Por outro lado, Bragança (0%, 400 euros), Castelo Branco (0%, 500 euros) e Viseu (0%, 600 euros) foram os únicos distritos que mantiveram os valores exatamente iguais aos de Fevereiro de 2023.

De forma geral, Guarda (400 euros), Bragança (400 euros), Vila Real (400 euros) e Castelo Branco (500 euros) são os distritos mais baratos para arrendar casa, em Fevereiro. Lisboa continua a ser o mais caro, (1 767 euros), seguindo-se Porto (1 200 euros), Setúbal (1 200 euros), Faro (1 200 euros).

Preço médio de venda com subida 

Viseu (+4%), Beja (+4%), Braga (+4%), Lisboa (+3), Santarém (+3%) e Setúbal (+3%) são os distritos com maior aumento do preço de venda médio em Fevereiro, face ao mês anterior, com os valores a passarem para 170 000 euros, 104 000 euros, 275 000 euros, 449 900 euros 175 000 euros e 340 000 euros, respectivamente.

Em contrapartida, Bragança (-5%) e Portalegre (-2%) foram os únicos distritos que registaram uma descida da renda média em Fevereiro, comparativamente com Janeiro, descendo para 105 000 euros e 77 250 euros, respectivamente. Segue-se o distrito de Castelo Branco, Coimbra, Évora, Guarda e Vila Real (-0%), onde os preços médios se mantiveram exactamente iguais aos do mês passado.

Quanto à comparação com o ano anterior (Fevereiro 2023), o distrito que registou um maior aumento no preço das casas, foi Portalegre (+19%), onde os valores sobem de 65 000 euros para 77 250 euros. Seguindo-se Leiria (+18%, de 220 000 euros para 259 450 euros), Santarém (+17%, de 150 000 euros para 175 000 euros), Viseu (+13%, de 150 000 euros para 170 000 euros, Viana do Castelo (+13%, de 220 000 euros para 249 500 euros), e Guarda (+13%, de 75 000 e para 85 000 euros) respectivamente.

Bragança (-13%) e Évora (-9%) foram os únicos distritos que tiveram descidas nos seus preços médios, quando comparado com o mesmo período do ano passado, no qual passaram de 120 000 euros para 105 000 euros e 175 000 euros para 160 000 euros.

Portalegre (77 250 euros), Guarda (85 000 euros), Castelo Branco (100 000 euros), Beja (104 000 euros) e Bragança (105 000 euros) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em Fevereiro. Os mais caros foram Lisboa (449 900 euros), Faro (439 840 euros), Setúbal (340 000 euros), Porto (320 000 euros).

Em relação às ilhas, a Ilha das Flores foi a única que teve um aumento (+17%, que passou de um valor de 93 500 euros para 175 000 euros).

Em contrapartida, a Ilha de São Jorge (-10%) e a Ilha Terceira (-1%), foram as que tiveram uma maior descida dos preços médios, com os valores a descerem para 140 000 euros e 163 150, respectivamente.

Quando comparado com Fevereiro de 2023, a Ilha das Flores (+87%, que passou de um valor de 93 500 euros para 175 000 euros), a Ilha do Corvo (+69%, que passou de 80 000 euros para 135 000 euros), Ilha do Faial (63%, passou de 156 000 euros para 255 000 euros) foram as que registaram um maior aumento no preço médio de venda.

A Ilha da Graciosa (120 000 euros) continua a ser a ilha mais barata para comprar casa em Fevereiro. Enquanto o Funchal (450 000 euros) manteve-se o mais caro.