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Ingleses querem aprender com Lisboa onde os preços das casas ainda podem subir este ano

27 de maio de 2020

O reconhecido jornal britânico, The Telegraph, escreve num artigo que o Reino Unido quer saber o segredo de Lisboa, um dos poucos mercados principais do mundo em que os preços das casas ainda podem subir em 2020.

Com base no relatório da Knight Frank, onde refere que Paris, Madrid, Londres, Genebra e Berlim têm um ano difícil pela frente, ao contrário de Lisboa onde se espera que os preços subam este ano e ainda mais em 2021, o jornal questiona: Porque o mesmo não pode acontecer em Londres?

O The Telegraph escreve que o Banco da Inglaterra previu que os preços das casas no Reino Unido devem cair em até 16% . "Então, o que podemos aprender de uma cidade cujo mercado imobiliário está definido para reverter a tendência de queda?"

O jornal britânico revela que o mercado imobiliário de Lisboa demorou a recuperar após a crise financeira global, mas depois explodiu. No início de 2017, o crescimento anual dos preços era de quase 10%, de acordo com dados da Knight Frank.

De recordar que no mercado residencial de alto nível - com preços entre os 6 mil e os 9 mil euros o m2 - , segundo as previsões da consultora imobiliária internacional Knight Frank, de 20 grandes grandes cidades em todo o mundo em que se perspectivava um crescimento de preços em 2020, só quatro irão conhecer um crescimento moderado dos preços (entre 0,1% e 5%) : Lisboa, Mónaco, Xangai e Viena.

As 16 restantes cidades analisadas vão assistir a uma estagnação ou queda de preços neste segmento residencial, que se situará entre 0 e os 5%, casos de Berlim, Paris, Londres ou Nova Iorque.

A análise da conhecida consultora internacional define o curso dos preços para esse segmento de mercado em 2020 e 2021, com base nas perspectivas de procura e da oferta, mas os analistas responsáveis lembram, no entanto, que “o nível de incerteza económica é tal que é difícil quantificar com precisão as previsões”. No grupos das 20 cidades analisadas onde a queda de preços será superior a 5% estão Buenos Aires, Bombaim, Hong-Kong, Singapura e Vancover.