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Turismo

 

 

Vão surgir 20 novos hotéis em Lisboa e no Porto até 2020

21 de maio de 2018

O crescimento económico deve manter-se acima dos 2% e os sectores da habitação e do turismo acompanham este tendência, só para Lisboa e Porto estão previstos 20 novos hotéis até 2020.

De acordo com a consultora imobiliária Worx, crescimento do mercado das exportações e o aumento do investimento público serão os principais suportes do mercado de investimento nos próximos dois anos. A consultora adianta ainda que prevê-se que o consumo privado mantenha um crescimento relativamente estável e inferior ao do PIB, até 2020, como resultado da evolução do rendimento disponível real. As projeções apontam para o contínuo decréscimo da taxa de desemprego e tendo em conta o elevado montante de crédito malparado, a exposição a possíveis choques de origem externa constitui um desafio para a economia portuguesa.

A Worx aponta ainda para que a procura turística permanecerá elevada ao longo de 2018, sustentada pela relação qualidade-preço que Portugal oferece e também pelo fator segurança, cada vez mais tido em consideração pelos turistas. Devido a essa situação as novas aberturas continuarão a estar maioritariamente concentradas em unidades hoteleiras de pequena e média dimensão nas regiões de Lisboa, Porto e Norte e Região Centro, com predominância na categoria de 4 estrelas.

"Prevê-se, até 2020, que 14 unidades hoteleiras sejam intervencionadas na região de Lisboa e seis na região Porto e Norte, por forma a remodelar ampliar e reposicionar unidades existentes", lê-se no estudo.

Quanto ao sector da habitação, a consultora admite que a escassez da oferta perante uma procura em alta permanecerá em 2018 e continuará a exercer pressão sobre a subida dos preços. Embora a subida das taxas de juro seja uma realidade on-hold, para o ano 2018 o sentimento continua a ser de confiança e positivismo para o mercado residencial. "Regresso do investimento nacional ao mercado residencial para ocupação própria ou rendimento. Maior diversificação do mercado com a descentralização do interesse apenas nas zonas históricas e turísticas, e alargamento a zonas periféricas onde a oferta é maior. Manutenção do interesse em projectos de reabilitação urbana por parte de investidores estrangeiros, muito influenciado pelos fatores de segurança, estabilidade económica e política e pelo boom turístico e é prevista uma subida média anual de 6% nos preços das casas em Portugal".