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Joya Del Casco: O boutique hotel que está a fazer sucesso em Sevilha e fala português

12 de agosto de 2020

Joya Del Casco, no coração de Sevilha, em Espanha é a primeira internacionalização da Shiadu, cadeia portuguesa que se especializou no conceito de charme para Guesthouses. Andaluzia, aprovou e tem sido um sucesso.

Joana Montoya Garcia, hotel manager do Joya Del Casco, explica ao Diário Imobiliário como tem sido esta aventura de êxito no país viuzinho. “A escolha de Sevilla foi bastante lógica tendo em conta o potencial da cidade, a proximidade de Portugal e uma análise de concorrência que demostrou que havia espaço para um conceito como a Shiadu no centro histórico da cidade. Além de que a aceitação no mercado espanhol tem estado acima das nossas expectativas e a integração no tecido empresarial local tem corrido muito bem”.

De facto, logo após o final da quarentana, a retoma em Espanha tem sido mais rápida do que em Portugal e depressa as reservas dispararam.

Joana Montoya Garcia, revela que a Shiadu tem uma identidade muito própria que se reflecte através dos seus estabelecimentos que têm sempre uma localização premium, tendem a ser sustentáveis e com um máximo de upcycling a nível de decoração, “mas sobretudo através das suas equipas que partilham todas um verdadeiro amor para o atendimento ao cliente. Quando se lêem os comentários após as estadias, quase todos os clientes referem o excelente acompanhamento que têm durante a sua estadia”.

Uma história com 12 anos

De recordar que a Shiadu recebeu os seus primeiros clientes em Junho 2008 no bairro de Santa Catarina - Lisboa em regime de "B&B. Desde então tem vindo a crescer e conta com sete unidades em Lisboa, duas no Porto e mais recentemente uma em Sevilha. “É a marca de um grupo de acomodações de charme com três hotéis e sete "Boutique Guesthouses". Por finalizar está a 8a aquisição em Lisboa mais precisamente localizada no bairro da Lapa e com essa abertura teremos à disposição na totalidade 240 quartos com casa de banho privativa e alguns com kitchenette”, acrescenta a responsável.

Nestes 12 anos, a empresa já efectuou  um investimento significativo já que realizou obras antes de começar a exploração. “Temos três unidades em que possuímos o imóvel e as outras são arrendadas. Em todas, o investimento para a obra foi realizado por parte da Shiadu e as rendas são superiores a 20 anos”.

Joana indica ainda que em Portugal, a clientela é 95% estrangeira, e vêm sobretudo dos países da Europa do Norte. “Através de dados até ao ultimo trimestre do ano a decorrer verificámos também uma considerável procura por parte de turistas oriundos dos Estados Unidos, Brasil e alguns países asiáticos”. 

Depois das primeiras unidades em Lisboa, a Shiadu deu o primeiro salto para o Porto com o objetivo de criar mais oportunidades de crescimento profissional para os colaboradores da empresa e para diversificar o risco do negócio. “O salto para Espanha teve o mesmo objectivo além de cumprir a vontade de criarmos uma empresa internacional. A escolha de Sevilla foi bastante lógica tendo em conta o potencial da cidade, a proximidade de Portugal e uma análise de concorrência que demostrou que havia espaço para um conceito como a Shiadu no centro histórico da cidade”, esclarece a manager do Joya Del Casco.

Expansão em Espanha vai continuar e Itália está nos planos

Joana avança que está prevista uma segunda abertura em Sevilla em 2021, muito perto da primeira unidade. Indica ainda que também se encontram abertos em receber propostas para outras unidades em Sevilla, Granada, Málaga e Valência, sendo que Madrid e Barcelona não estão postas de parte. “Em paralelo e também sem análise proativa da nossa parte, estamos abertos a propostas para abertura em algumas cidades italianas, já que temos uma grande conexão pessoal com este país através de um dos administradores da empresa”.

Quanto às consequências da pandemia do Covid-19, Joana Montoya Garcia, revela que tem afectado duramente a Shiadu como qualquer outra empresa turística. “Em Portugal, a lei permitiu manter as nossas unidades abertas, e chegamos a receber alguns clientes. Em Espanha, a lei obrigou ao fecho do nosso hotel. Durante estes dois meses, aproveitamos para adequar as nossas unidades às novas sanitárias. Quando se deu a possibilidade de reabertura das fronteiras, temos recebido um aumento constante de reservas e esperamos que isso continue nos próximos meses, sendo que em Espanha essa retoma está a ser muito mais rápida que em Portugal”.

Quanto ao futuro, a responsável salienta que é difícil prever o futuro com muitas certezas pois depende de três factores: “Descoberta de um medicamento, condições legais de viagens em todos os países europeus e confiança dos turistas. Como todos, temos poucas visibilidade sobre estes três temas, mas vamos seguindo diariamente a evolução esperando que rapidamente retomemos uma actividade que nos permita dar trabalho a todos os nossos colaboradores”.