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Turismo

 

Alojamento local mais do que quadruplicou nos últimos três anos

26 de dezembro de 2017

O alojamento local em Portugal mais do que quadruplicou nos últimos três anos, passando de cerca de 13 mil estabelecimentos registados até 2014 para mais de 55 mil espaços hoje existentes um pouco por todo o país.

Segundo o Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL), disponibilizado pelo Turismo de Portugal, estavam registados até 15 de Dezembro deste ano 55.345 espaços desta tipologia de empreendimentos turísticos, localizados maioritariamente nos concelhos de Lisboa (10.611), Porto (4.881) e Albufeira (4.815).

Dos mais de 55 mil estabelecimentos registados, 36.289 operam na modalidade de apartamento, 15.228 em moradias e 3.828 em estabelecimentos de hospedagem, dos quais 506 são ‘hostels’.

 

Maior crescimento em 2017

Nos últimos três anos, foram registados 42.061 espaços de alojamento local, já que até 15 de dezembro de 2014 se encontravam licenciados 13.326 estabelecimentos, número que subiu para 55.345 até 15 de Dezembro deste ano, de acordo com os dados do RNAL.

Ao longo do ‘boom’ do alojamento local, o maior crescimento foi registado este ano, com 19.493 estabelecimentos licenciados. Em 2016 foram abertos 11.733, em 2015 foram 10.535 e em 2014 foram 4.041 espaços.

 “Sem o alojamento local era absolutamente impossível pensar nos crescimentos que tem hoje o turismo”, declarou Eduardo Miranda, presidente da associação do sector ALEP, indicando que este tipo de acomodação turística já representa “um terço das dormidas e perto disso em termos de hóspedes”.

Relativamente aos investidores no setor, o responsável da ALEP disse que 94% dos titulares de alojamento local são pequenos proprietários com uma a três unidades, em que “72% tem uma única unidade”.

“São qualquer coisa como 30 mil famílias hoje e microempresas que vivem e dependem do alojamento local”, revelou o dirigente associativo. Os grandes empresários a investir no sector representam “menos de 4% do total do alojamento local nos principais destinos”.

Lusa/DI