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Quinta da Casa Amarela: O novo projecto de Souto Moura no Porto

7 de fevereiro de 2020

O arquitecto Eduardo Souto de Moura desenhou um dos mais luxuosos condomínios que está a nascer no Porto, nas imediações da Praça Velásquez, a Quinta da Casa Amarela, num investimento de 18 milhões de euros.

.Trata-se dum exclusivo condomínio privado resulta da reabilitação de um sumptuoso palacete, convertido num condomínio com apartamentos e moradias.

A Quinta da Casa Amarela é composta por dois conjuntos residenciais: nos edifícios existentes recuperados estão os apartamentos, com tipologias T1 , T2 , T3 , T4 , T4 duplex, com áreas que variam entre 118 e 377 m2; Nos edifícios novos erguem-se as moradias unifamiliares, em banda, com tipologias V3, V4 e V5, cujas áreas oscilam entre 220 m2 e 315 m2. Estas moradias distribuem-se por dois pisos: o primeiro está ao nível do terreno; o segundo está parcialmente enterrado, sendo por ali que se acede a um pátio e a um jardim privativo, bem como ao estacionamento fechado integrado na própria moradia.

 A Quinta da Casa Amarela, também conhecida pela Quinta das Antas ou casa dos Cepêdas, tendo sido uma vasta propriedade que se encontra a norte da freguesia do Bonfim e com origens do séc. XVIII.  Segundo o Jornal de Negócios Arnaldo Rocha comprou a Espinheira Rio, que a tinha adquirido à família Cepêda em 1999.

Para Ricardo Costa, CEO da LUXIMOS Christie´s que se encontra a comercializar o novo empreendimento, “a Quinta da Casa Amarela é um edifício que honra o passado rural, nobre e romântico do Porto, mas com uma roupagem impregnada do ADN do arquitecto Souto de Moura, para servir as necessidades da vida contemporânea com uma qualidade de nível inatacável, respeitando o conforto, a privacidade, a segurança e a sustentabilidade”.

O condomínio fechado, fica inserido numa propriedade de 16000 m2, está dotado de piscina interior aquecida com painéis solares e luz directa, banho turco, salão de festas e extensos jardins, não tem a mais pequena semelhança com os condomínios fechados comuns. "Resulta da reabilitação de um edifício antigo, sendo mais parecido com uma quinta do que com um prédio. Na verdade, é uma espécie de palacete, que aloja apartamentos e moradias numa simbiose perfeita. O presente de Souto de Moura para o século XXI é pois esta obra de arte em forma de aldeia dentro da cidade do Porto", refere a consultora.

O projecto de Souto de Moura apresenta ainda a projecção de um circuito pedonal, junto do muro de vedação exterior, que serve de acesso às habitações e galerias de circulação automóvel, mas também como circuito de manutenção, com cerca de 600 metros de extensão.

A Quinta da Casa Amarela, cuja imponente traça arquitectónica foi respeitada e nos atira para o período romântico, fomenta a vivência e a confraternização entre os habitantes com uma fórmula não invasiva, e promove a integração dos moradores no meio envolvente, sem prejuízo da segurança. Nesse sentido, manteve o brasão (historicamente, símbolo de coragem e bravura), o majestoso portão de entrada e o muro com três metros de altura. Mas também preservou a gruta romântica, o lago artificial e o desenho original dos jardins que então se misturavam com os campos para actividades agrícolas.