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Habitação by century 21

 

Licenças para habitação nova totalizaram 23.737 em 2019, mais 17,2% do que no ano anterior

24 de fevereiro de 2020

O ano de 2019 foi de crescimento do mercado imobiliário em todos os segmentos. A Síntese Estatística da Habitação da AICCOPN indica aumentos na reabilitação e na construção nova, na concessão de crédito à habitação.

As obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais licenciadas pelas Câmaras Municipais, registaram uma variação de 9,4%, face ao ano precedente, para 16.461, com o número de fogos licenciados em construções novas a totalizar 23.737, em resultado de um crescimento homólogo de 17,2%.

Ainda em 2019, o novo crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação cresceu 8,1%, para 10,63 mil milhões de euros, montante que corresponde a um máximo da década, sendo necessário recuar até 2008 para se encontrar um ano com maior volume de crédito concedido. No que concerne ao stock de crédito à habitação, no final de 2019, verifica-se um ligeiro aumento de 0,3%, em termos homólogos.

Relativamente ao volume de crédito às empresas de construção e imobiliário, o ano de 2019 termina com uma redução homóloga de 6,6%, fixando-se em, apenas, 16,0 mil milhões de euros, ou seja, no valor mais baixo desde o início do século XXI. Em Dezembro, o valor médio da habitação para efeitos de avaliação bancária foi de 1.321€ por m2 , o que traduz um aumento de 8,3%, face aos 1.220 euros por m2 apurados em Dezembro de 2018, em resultado de um aumento de 9,7% nos apartamentos e de 4,7% nas moradias.

Foram ainda utilizadas 3,23 milhões de toneladas de cimento no mercado nacional, o que corresponde a um crescimento de 14,9% face a 2018 e a um máximo dos últimos seis anos, aproximando-se dos níveis registados no ano de 2012.

Na Área Metropolitana do Porto, a região em análise nesta síntese, o número de fogos licenciados em construções novas em 2019 totalizou 4.270, o que traduz um aumento de 29,1% face aos 3.308 alojamentos licenciados em 2018. Destes, 45% são de tipologia T3 e 26% de tipologia T2. Relativamente aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em Dezembro, um aumento em termos homólogos de 10,4% para 1.330 euros por m2 .