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Arrendamento

 

Proprietários querem salvar o arrendamento tradicional

11 de julho de 2017

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) propõe pacote de três medidas de emergência para salvar o mercado de arrendamento tradicional.

  • Redução da taxa liberatória dos rendimentos prediais em três por cento por cada ano da vigência de um contrato de arrendamento, em contratos com duração de até 5 anos.
  • Taxa liberatória única de 10% para contratos de duração superior a 6 anos.
  • Redução total do valor do IMI e do AIMI, aquando do imóvel afecto ao arrendamento tradicional, em sede de dedução à colecta e não ao rendimento.

Em comunicado, a ALP propõe ao Governo e a todas as forças políticas com assento parlamentar, da esquerda à direita, um pacote de três medidas de emergência para salvar o mercado de arrendamento tradicional e resgatar a confiança dos proprietários imobiliários, como resposta ao regresso ao congelamento das rendas e pelo agravamento fiscal sobre a propriedade urbana.

"Este conjunto de medidas de muito urgente implementação surge na sequência dos inúmeros avisos que a ALP fez ao longo dos últimos dois anos sobre as consequências nefastas que teria a política irresponsável do actual Governo em matéria de habitação e arrendamento: desconfiança dos proprietários e dos investidores imobiliários, retracção da oferta de arrendamento, aumento enorme do valor das rendas, e uma quebra dos investimentos em reabilitação urbana para fins de colocação no mercado de arrendamento tradicional", revela.

A ALP revela ainda que se encontra a preparar um caderno reivindicativo de medidas complementares de estímulo ao arrendamento tradicional, a introduzir no âmbito do Orçamento do Estado de 2018, que enviará por carta aos Governo e aos distintos grupos parlamentares.