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Arrendamento

 

Arrendamento iguala a compra

13 de fevereiro de 2015

Quando os portugueses procuram hoje uma casa, as opções dividem-se, 50% pesquisa para arrendamento e os outros 50% é para compra. E se antes esta percentagem só aconteceu na região da Grande Lisboa, pela primeira vez em todo o território nacional verificou-se que a procura de casa representou a mesma percentagem entre o arrendamento e a compra.

De acordo, com os resultados do Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC) da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugalreferente ao mês de Outubro, cerca de 50% dos inquiridos mencionou que o arrendamento representou até a 50% da procura residencial efectuada.

No que diz respeito ao número médio mensal de imóveis arrendados, no mês de Outubro, cerca de 45,5% dos participantes do IMC, referiu que em termos médios mensais foram efectuados até três contratos de arrendamento residencial, já 27,3% revelou entre 3 a 5.

Quanto ao montante médio dos arrendamentos residenciais, numa análise por segmentação de valores, oscilou maioritariamente entre o intervalo compreendido entre os 300 e os 500 euros (56,4%). De salientar, que a representatividade dos imóveis arrendados com um valor inferior a 300 euros foi de aproximadamente 31% (semelhante ao mês transacto).

Casas para arrendar demoram cerca de três meses

Mediante informação recolhida junto dos associados, no mês de Outubro, os inquiridos estimavam que a morosidade em termos de colocação de imóveis para arrendamento eram em 44% de uma três meses, 39% entre quatro a seis meses.

Ainda de acordo com o IMC, os inquiridos mencionam que o tempo médio de ocupação pelo arrendatário, rondou em 57% de 1 a 3 anos e 33% de 6 meses a 1 ano.

Relativamente ao comportamento da procura de arrendamento e o da oferta, face ao período homólogo, verificou-se que do lado da procura cerca de 44,6% dos inquiridos referiu um aumento, 33,9% uma manutenção e 19,6% refere uma diminuição.

No que diz respeito à oferta, 41% dos inquiridos revelou que existiu um aumento da oferta de imóveis para arrendamento face ao ano anterior. Do total, cerca de 30%, refere a manutenção da mesma e 18% refere uma diminuição da oferta de imóveis relativamente ao ano anterior.