Prémio Imperial do Japão atribuído ao Arq. Paulo Mendes da Rocha
O arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, autor entre muitas e distintas obras do novo Museu dos Coches em Lisboa, foi agraciado com o Prémio Imperial do Japão 2016, um dos mais prestigiados em todo o mundo, distinção também outorgada ao português Álvaro Siza Vieira em 1998. Ainda muito recentemente o arquitecto brasileiro, nascido em Vitória, no Estado do Espírito Santo, agora com 87 anos de idade, foi galardoado com Leão de Ouro da Bienal de Arquitectura de Veneza. Em 2006 foi distinguido com o Prémio Pritzker, o maior galardão na área da arquitectura mundial.
A entrega do prémio (uma medalha e 15 milhões de ienes em dinheiro, o equivalente a 131 mil euros) terá lugar na capital nipónica no dia 18 de Outubro. Depois de Oscar Niemeyer, em 2004, Paulo Mendes da Rocha é o segundo arquitecto brasileiro a merecer tão honrosa distinção por parte da Associação de Arte do Japão.
Criado em 1989, o Prémio Imperial do Japão (Praemium Imperiale) é distinção atribuída ao mundo das artes concedida pela Japan Art Association. O prémio abarca cinco campos de intervenção: Pintura, Escultura, Arquitectura, Música e Teatro / Cinema.
No campo da arquitectura, o Prémio Imperial do Japão foi já concedido a arquitectos como Dominique Perrault (2015), Steven Holl (2014), David Chipperfield (2013), Henning Larsen (2012), Zaha Hadid (2009), Peter Zumthor (2008), Rem Koolhaas (2003), Sir Norman Foster (2002), Renzo Piano (1995) ou Frank Gehry 1992), entre outros.
