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Arquitectura

 

A obra do brasileiro Fábio Penteado na Casa da Arquitectura

7 de abril de 2019

A Casa da Arquitectura, em Matosinhos, recebe a exposição “Irradiações”, do arquitecto brasileiro Fábio Penteado, a sua primeira mostra individual em Portugal, que retrata um “momento específico e especial” da sua carreira, disse hoje à Lusa o curador.

Fábio Penteado, nasceu em Campinas em 1929 e faleceu a 26 de Junho de 2011. Foi um destacado professor catedrático e arquitecto brasileiro, presidente do Instituto de Arquitectos do Brasil (IAB) e director da Fundação Bienal de Arquitectura.

A exposição, que marca o início das celebrações dos 90 anos do arquitecto, falecido em 2011, não é uma exposição retrospectiva da sua vida, mas um “recorte de um momento específico e especial” da sua carreira, quando a sua actividade foi “mais forte, interessante e diversa”, afirmou Francesco Perrotta-Bosch, na apresentação da mostra que inaugura no Sábado.

O curador adiantou que a exposição é composta por cinco projectos, dos quais quatro nunca chegaram a ser construídos, com matrizes radiais desenvolvidos pelo arquitecto entre 1962 e 1968.

Arquitectura em diálogo: Portugal e Brasil”

Além do Centro de Convivência Cultural de Campinas, no Brasil, a exposição vai mostrar o projecto para o Monumento da Playa Girón, em Cuba, concebido para celebrar a vitória cubana sobre os EUA, em Abril de 1961, na tentativa de invasão da Baía dos Porcos.

Em exibição vão estar ainda os projectos do Monumento Comemorativo aos Trinta Anos de Goiânia, na região Centro-Oeste do Brasil, o Mercado do Portão, em Curitiba, e o Teatro de Ópera nas Campinas, ambos no Brasil.

Segundo o curador, irradiar é o verbo gerador destes cinco projectos.

Além da inauguração da “Irradiações”, a Casa da Arquitectura recebe ainda, no Sábado, o seminário “Arquitectura em diálogo: Portugal e Brasil” onde um conjunto de 14 arquitectos de ambas as nacionalidades vão debater os traços distintivos da nova produção arquitectónica em Portugal e no Brasil e em que medida estes se aproximam e se afastam.

Lusa/DI