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Viseu: 300 edifícios transaccionados no centro histórico

11 de janeiro de 2019

A Câmara de Viseu aprovou ontem a continuidade do programa de apoio à recuperação de fachadas de imóveis situados na Área de Reabilitação Urbana, ao qual são alocados 60 mil euros por ano. Segundo o presidente da Câmara, Almeida Henriques, este programa, “nos últimos cinco anos, permitiu recuperar 131 fachadas”, num total de mais de 28 mil metros quadrados de área.

“Estes números relevam a dinâmica de requalificação do nosso centro histórico, que vive uma fase de grande regeneração, no sentido de o tornar cada vez mais atractivo”, frisou.

Poder-se-ia pensar que se tratam verdadeiramente de «obras de fachadas”, mas o autarca social-democrata realçou também que, desde finais de 2013, houve mais de três centenas de imóveis transaccionados no centro histórico.

“Foram 300 edifícios que mudaram de mãos e estão uns já reabilitados e outros em reabilitação”, sublinhou Almeida Henriques.

No total, nos últimos cinco anos, o valor das transacções foi superior a 27 milhões de euros.

“Atingimos em 2018 o melhor resultado de sempre em matéria de transacções, o que também revela a confiança na política e na estratégia” seguida pelo executivo para o centro histórico, considerou.

O autarca lembrou que foram criadas “várias âncoras” no centro histórico, embora a oposição socialista tenha uma visão diferente sobre a situação do centro histórico, exemplificando com o facto de, por exemplo, a Rua Direita ter “37 lojas devolutas, sem uso”..

O executivo camarário viseense aprovou ainda a transmissão da participação social que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) tem, em nome do Estado central, na Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Viseu Novo. Ou seja, o município passa a assumir, na totalidade, a participação social na SRU, uma decisão que necessita ainda de aprovação em sessão de Assembleia Municipal.