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Tintas térmicas que ajudam a manter a casa fresca

18 de julho de 2016

Agora que o calor aperta e os raios solares se mostram implacáveis é que pensamos como gostaríamos de ter uma casa mais fresca… Na generalidade dos casos, corre-se a optar por soluções de recurso, dispendiosas e absurdas em termos de eficiência energética. As ventoinhas, os ventiladores, os ares condicionados que refrescam uma divisão mas deixam tórrido o resto da casa…

Claro que para uma casa ser fresca isso depende dos métodos de construção e dos materiais utilizados, de janelas e portas de qualidade que a protejam do calor e também do frio. O investimento inicial poderá ser mais elevado, mas a poupança gerada em termos de eficiência energética compensa largamente a prazo.

Mas há muito gente que desconhece que existem também “tintas térmicas” que ajudam a preservar os edifícios da torreira do sol…

A agência espacial norte-americana, NASA, foi a primeira responsável por desenvolver tecnologias que procuravam solucionar o excesso de calor em estruturas. Assim nasceram as tintas reflexivas que podem chegar a reflectir 99% dos raios solares. Dependendo do fabricante a composição da tinta pode diferir, mas possui microesferas de cerâmica ou vidro ocas que diminuem a temperatura interna da casa, e com ajuda de uma ventilação mínima são capazes de reduzir em 35% o consumo de energia eléctrica.

A sua aplicação é recomendada em áreas externas expostas à radiação solar com a finalidade de reduzir a temperatura do ambiente, mas também há gamas para aplicação no interior.

 

Várias marcas no mercado nacional

 

Um das marcas mais conceituadas no mercado é a ClimateCooler produzida pela empresa dinamarquesa Tikkurila, representada no nosso país pela Nanotek, uma gama de tintas de elevado desenvolvimento tecnológico, contendo nanopartículas. Recorrendo à nanotecnologia, “as tintas ClimateCooler refletem 80% dos raios solares, mantendo o edifício ou casa, mais fresca no Verão” – diz o fabricante. Que acrescenta: “No inverno, as nanopartículas cerâmicas, contidas na tinta, constituem uma barreira às perdas de calor do edifício. Estas tintas térmicas topo de gama repelem ainda a água, dificultando a formação de fungos e musgo e permitindo a sua “respiração”.

Mas também a portuguesa CIN produz uma tinta termoreflectora  - a Thermocin - que ajuda a reduzir o consumo energético e “é amiga do ambiente pois reduz as emissões de CO2”.

O efeito da Thermocin foi demonstrado através de um “estudo realizado em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que comprovou que a utilização de Thermocin na pintura dos telhados ajuda a diminuir a temperatura do ar interior até 6ºC, mantendo-se o efeito ano após ano”. A Thermocin é também “amiga do ambiente, graças à sua capacidade de redução das emissões de CO2 que, por sua vez, ajudam a reduzir o efeito de estufa e contribuem para a diminuição da pegada ecológica”.