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Seixal considera que o “terminal no Montijo não é solução, é um projecto sem futuro”

23 de janeiro de 2020

Depois da Agência Portuguesa do Ambiente ter emitido parecer favorável para a construção do aeroporto no Montijo, a A Câmara Municipal do Seixal lamenta a decisão e mantém a convicção que esta solução é errada.

O presidente da autarquia, Joaquim Santos, que "o terminal no Montijo não é solução. Este é um projecto sem futuro e que daqui por alguns anos estará esgotado, enquanto numa primeira fase do novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete far-se-ia mais obra pelo valor que se prevê para a opção Montijo, sem afectar a saúde de milhares de pessoas". Joaquim Santos salienta ainda que "acrescem os problemas sobre o ambiente, e é por isso que consideramos que a opção pela Base Aérea n.º 6 no Montijo não é a opção mais adequada para a região nem para o país".

A construção de um novo aeroporto está em discussão há largos anos, com vários estudos efectuados pelos sucessivos governos. Desde 2008 que a solução escolhida foi a construção de um novo aeroporto internacional nos terrenos do designado Campo de Tiro de Alcochete, após um estudo desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

A opção pelo Aeroporto do Montijo poderá afectar milhares de pessoas, cujas residências se situam no cone de aterragem e de descolagem previsto, Quinta do Conde, Coina/Palhais, Baixa da Banheira, Vale da Amoreira e Lavradio. "Há também zonas residenciais do concelho do Seixal, sobretudo na freguesia de Fernão Ferro e na freguesia de Aldeia de Paio Pires, que ficam na área afectada pelo referido cone, nas quais o ruído ultrapassará em muito o que é admissível, colocando em causa a saúde e bem-estar das populações", refere Joaquim Santos.