Resorts: Estão de regresso a Portugal
Depois de muitos terem ficado parados e outros não terem saído do papel, eis que regressam os resorts, um exemplo disso é o West Cliffs que tem a assinatura do arquitecto Sua Kay.
Para o arquitecto trata-se de um excelente indicativo para os projectos futuros. "Passámos por momentos terríveis neste sector e o arranque do resort neste momento é um bom indicativo e de confiança para o mercado", revela Sua Kay.
Este projecto foi dos que estiveram parados durante a crise, regressando agora na região de Óbidos. Há cerca de três anos que não abria um campo de golfe em Portugal, sendo o primeiro o do West Cliffs.
O conjunto turístico de 5 estrelas, que ocupa uma área de 230 hectares, vai ter para além do campo de golfe e do Club House já construídos, dois hotéis de cinco estrelas, o Hotel da Falésia com 130 e Hotel do Pinhal com 60 quartos e a componente imobiliária.
A imobiliária será composta por 268 lotes que se traduzirão em 659 unidades de alojamento e 2.906 camas, apoiados por um conjunto alargado de equipamentos e serviços.
As unidades de alojamento são constituídas por propriedades de luxo, que irão incluir Villas, Twin Villas e Apartamentos.
O desenvolvimento da 1ª fase das unidades de alojamento - 21 Villas e 56 Twin Villas – terá início ainda no presente ano de 2017.
Para Paulo Monteiro, engenheiro responsável pela edificação do West Cliffs Resort, a hotelaria apenas deverá avançar numa fase posterior, prevendo-se que a construção da primeira unidade, o cinco estrelas Hotel Falésia, possa demorar um ano.
A componente imobiliária será a vertente forte do resort, dirigida sobretudo a investidores estrangeiros. O director comercial avançou que neste momento a grande procura são por parte de holandeses, polacos e ingleses mas também têm surgido muitos franceses e suecos.
Os valores são de cerca de 300 a 450 mil euros para as moradias geminadas e isoladas.
Para o projecto do West Cliffs estarão também presentes as soluções das casas modulares através da Modular Systems.
Este projecto envolveu até à data um investimento total de 21,5 milhões de euros, de entre os quais sete milhões são relativos à área de golfe e 14,5 milhões de euros são referentes às infraestruturas gerais do empreendimento. Dos sete milhões da área de golfe, 3,5 milhões de euros correspondem ao financiamento no âmbito do PT2020 - Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial.
Um projecto desenvolvido no âmbito do projecto de insolvência da empresa Crissier, que tem entre os seus credores a Oxy Capital, que financiou o projecto através do seu fundo Aquarius.
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