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Actividade na reabilitação urbana cresce 10% no último ano

24 de março de 2017

A reabilitação urbana é actualmente o pólo dinamizador do mercado imobiliário. Desde que a construção nova estagnou durante a crise económica e financeira que assolou Portugal na última década, que o foco do sector voltou-se para a regeneração urbana. Entre investidores privados a autarquias, a reabilitação do edificado tem sido a principal actividade dos promotores imobiliários, sobretudo nas cidades de Lisboa e do Porto – refere hoje um interessante artigo do Jornal Económico, assinado pela jornalista Fernanda Pedro.

No ano de 2016 a actividade na reabilitação urbana alcançou um crescimento de 10,1% em relação a 2015. Enquanto na carteira de encomendas verificou-se uma estabilização – refere o artigo.

Que adianta: “De acordo com o Inquérito à Reabilitação Urbana realizado pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, para as empresas que operam no segmento da Reabilitação Urbana, 2016 foi um ano em que se verificou um acréscimo relevante na actividade deste segmento quando comparado com ano anterior.

 

Lisboa, o mercado mais dinâmico

Em Lisboa, só nos primeiros seis meses do ano passado foram reabilitados 27 edificios de habitação no centro histórico. Mas no final do ano encontravam-se em construção mais de 130 edificios, dos quais 46 em comercialização, totalizando mais de 1000 fogos.

Nos primeiros meses deste ano, foram remodelados ou concluídos 27 edifícios de habitação na cidade de Lisboa, sendo que, cerca de 40% dele, estão localizados no centro histórico, nomeadamente, na zona do Chiado, Bairro Alto e São Paulo e Cáis Sodré.

Segundo o estudo da consultora CBRE "Lisboa Residential Brick índex", 44% dos imóveis recuperados situam-se na zona do Chiado, Bairro Alto e São Paulo, o valor médio pedido pelos fogos em construção e comercialização é de 5550 euros/m2, aproximadamente o mesmo que foi observado no final de 2015. Contudo, os fogos já construídos têm um preço médio de 5900 euros/m2.

As zonas mais valorizadas são as do Chiado, Bairro Alto e São Paulo, com preços médios de 6200 euros/m2 e da Avenida da Liberdade e Príncipe Real, com 6000 euros/m2.