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Açores: regeneração da Vila do Corvo arranca em 2018

23 de junho de 2017

A regeneração urbana da zona classificada da Vila do Corvo, a ilha mais pequena dos Açores, deve arrancar em 2018 e prevê a reabilitação de casas habitadas e de muitas outras abandonadas ou em ruínas.

“A zona classificada apresenta hoje muitas mazelas, muitas dissonâncias e está muito abandonada, até porque as características das construções são relativamente pequenas, o que, de alguma maneira, põe em causa ou colide com as condições e noções de conforto das pessoas”, afirmou o director regional da Cultura, Nuno Lopes, em declarações à agência Lusa.

Nuno Lopes adiantou que o processo de regeneração urbana da zona classificada da Vila do Corvo, ilha onde residem mais de 400 habitantes, está integrado no projecto do Ecomuseu, indicando que já “existem mais de 30 unidades habitacionais inscritas para este projecto de reabilitação”.

“Há cerca de 220 unidades e todas elas são elegíveis pois precisam de uma maneira ou outra de uma melhoria, embora estejam habitáveis. O nosso objectivo é chegar às 60”, explicou, acrescentando que o processo poderá arrancar a partir do próximo ano.

O responsável salientou que as primeiras casas intervencionadas deverão ser "habitações abandonadas ou em ruínas", indicando que a Direcção Regional da Cultura está a fazer o levantamento das moradias através do Ecomuseu que dispõe de um gabinete técnico.

Destacando que se trata de um processo "atractivo", uma vez que permite transformar "uma casa abandonada numa moradia habitável e moderna", o director regional justificou a necessidade de regenerar uma zona "onde há muitos casos de casas abandonadas, completamente devolutas e em ruínas".

“As pessoas podem ter casas recuperadas sem se preocuparem e penso que é um processo atractivo”, sublinhou Nuno Lopes, acrescentando que 50% do financiamento é a fundo perdido através de apoios que existem ao nível da legislação regional, por via de diplomas para imóveis e conjuntos classificados, complementados por candidatura a fundos comunitários.

Além da valorização do património pessoal de cada habitante, o projecto tem "uma apetência e uma visibilidade turística enorme", salientou o director regional da Cultura, destacando a parceria do município neste projecto.

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