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REVIVE quer pôr Lorvão no mapa da hotelaria de luxo

 

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28 de dezembro de 2018

O Mosteiro de Santa Maria de Lorvão, no concelho de Penacova, distrito de Coimbra, é o mais recente imóvel histórico, dos 33 que integram o Programa REVIVE, que procura quem o reabilite e lhe volte a dar a grandeza e a utilidade que conheceu noutros tempos.

O mosteiro, cuja origem remonta à data da primeira reconquista cristã de Coimbra, em 878 d.c., e onde no século passado e até 2012 funcionou um hospital psiquiátrico, procura agora um grupo empresarial que o coloque na ‘primeira divisão’ da hotelaria portuguesa de charme.

O concurso público, com vista à realização de obras, “incluindo de infraestruturas, e posterior exploração para fins turísticos, como estabelecimento hoteleiro, alojamento local ou outro projecto de vocação turística” no imóvel que é Património Nacional desde 1910, foi publicado há dias em Diário da República. Os eventuais interessados terão que apresentar as suas propostas até ao próxima dia 8 de Maio de 2019.

A duração da concessão, segundo o estipulado no texto do concurso, perdurará por 50 (cinquenta) anos e a renda mínima anual exigida pelo Estado é de 33.168 euros. A área de construção do imóvel envolvida no concurso é de cerca de 9.439 m2, ficando de fora da concessão a área da “Igreja, o espaço reservado ao projecto museológico e uma parte destinada, eventualmente, a ser usada pela Câmara Municipal de Penacova e por colectividades” — precisou o edil de Penacova na cerimónia que marcou a apresentação do concurso.

Um mosteiro com 1140 de história...

O mosteiro remonta à data da primeira reconquista cristã de Coimbra, em 878 d.c. - refere a súmula descritiva do imóvel na página do REVIVE - “subsistindo ainda elementos arquitectónicos medievais, tais como capitéis românicos nas capelas do claustro. No século X era já importante o seu estatuto e dimensão, tendo sido alvo de importantes remodelações e ampliação ao tempo de D. Afonso Henriques” - refere a apresentação. Que adianta: “Em 1206 o mosteiro passou a ser feminino cisterciense e sofreu com profundas remodelações por ordem da infanta Beata Teresa de Portugal, filha de D. Sancho I e Rainha da Leão, pelo seu casamento com D. Afonso IX de Leão”.

“No século XVI o claustro sofreu remodelações de gosto renascentista e posteriormente todo o conjunto edificado foi objecto de importantes e continuadas obras de cariz barroco, que lhe proporcionaram a imagem majestosa que actualmente possui” - adianta a apresentação.

O mosteiro do Lorvão é 14.º concurso lançado do conjunto de 33 que integram o programa REVIVE - Reabilitação, Património e Turismo, dos quais cinco já foram concessionados. A adaptação do Mosteiro de Lorvão em hotel de charme vai implicar um investimento na ordem dos 6 milhões de euros por parte do futuro concessionário.

Segundo referiu há dias o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, “O Governo pretende lançar, até ao final do próximo ano, os 33 projectos que fazem parte do programa Revive.

"Não estamos apenas centrados nas grandes cidades e nos destinos mais estruturados” – adiantou o ministro. “Apostamos em elementos do nosso património (...), para serem novas âncoras de afirmação de destinos turísticos do nosso território", apontou Pedro Siza Vieira.

O ministro da Economia classificou o programa Revive como algo "de muito importante na valorização de elementos do património cultural nacional para a projecção de um futuro com novo aproveitamento", enaltecendo o envolvimento de privados neste processo.

"A grande virtude [do programa Revive] é que confia na capacidade dos investidores entenderam que os projectos têm valor e merecem a aposta”.