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Praia de Monte Gordo: arranca 2.ª fase de requalificação

15 de novembro de 2017

A segunda fase de requalificação da Praia de Monte Gordo, em Vila Real de Santo António, “é a obra estruturante mais importante” para o concelho em termos turísticos, disse hoje o presidente da Câmara Municipal.

Os trabalhos, orçados em cerca de 10 milhões de euros, iniciaram-se hoje com a demolição dos 19 apoios de praia, prevendo-se a conclusão de 18 novas estruturas de restauração e das acessibilidades para o mês de Maio de 2018.

“É a obra estruturante mais importante e emblemática em termos turísticos para o concelho, já que permitirá aumentar a qualidade da oferta do espaço balnear e requalificar toda a zona em termos ambientais”, disse à Lusa a presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita.

De acordo com a autarca, o ordenamento das construções dos apoios da praia de Monte Gordo “terá um grande impacto em termos ambientais, uma vez que permitirá preservar o cordão dunar, ao contrário do que acontece hoje, com os apoios que danificam as dunas primárias”.

“Vão ser também uniformizados os materiais nas novas estruturas que ficarão ao mesmo nível do passadiço”, frisou.

Conceição Cabrita acrescentou que aquela zona balnear, uma das mais procuradas do concelho, “irá acolher um total de 18 apoios de praia, menos um do que actualmente.”

“Vão ficar todos os proprietários que tinham as licenças em dia, e aqui exclui-se apenas um que, além de não ter a licença em dia, também não manifestou intenção de continuar”, frisou.

A autarca disse ainda que as obras de requalificação “deverão estar concluídas na sua totalidade em Maio de 2018, pretendendo a autarquia que a inauguração se faça a 13 de Maio”, dia da fundação da cidade de Vila Real de Santo António.

A segunda fase da obra de requalificação da Praia de Monte Gordo, aprovada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), consiste na demolição e construção dos apoios de praia ao longo do areal, para concluir o passadiço de madeira de três quilómetros de extensão, erguido na primeira fase da obra.

 “A intervenção foi no sentido de que todos os empresários que detinham actividade na praia, há 30 e 40 anos, e possuíam a sua situação regularizada, não necessitassem de se submeter a concurso, acabando com o sistema de licenças precárias que vigorava”, concluiu Conceição Cabrita.

Lusa/DI