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Portugueses atraídos pela compra de casa nos Alpes franceses

24 de março de 2022

As férias na neve atraem cada vez mais portugueses e o interesse pela aquisição de casa nestes destinos começa também a aumentar por parte dos compradores nacionais, estima-se que existam mais de 200.000 turistas lusos fãs de desportos de inverno, de acordo com o site Statista.

Quem o afirma é a Athena Advisers – consultora imobiliária especialista no destino Alpes franceses desde a sua fundação em 2003 – que nota uma procura crescente por imóveis nesta região, não apenas por parte dos portugueses, mas também por estrangeiros estabelecidos em território nacional.

A população estrangeira residente no nosso país de forma permanente ou por períodos alargados de tempo aumenta ano após ano e “Portugal, nomeadamente Lisboa, tornou-se um mercado-base para os investimentos internacionais destes cidadãos”, explica David Moura-George, director da Athena Advisers em Portugal, a única consultora imobiliária presente no mercado português a intermediar negócios nos Alpes franceses.

A Athena Advisers pretende ainda atrair o mercado do Brasil, “pois há igualmente muitos brasileiros a olhar para este destino e, quer pela nossa vocação para os compradores internacionais quer pela afinidade da língua, estamos bem posicionados para captar estes investidores”, refere David Moura-George. 

Aconsultora estima que a procura no mercado português, nacionais e expatriados, por propriedades nos Alpes franceses cresça cerca de 10% ao ano e o encontro que realizou no dia 22 de Março, para investidores no hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa, poderá dar um contributo importante.  

“Os Alpes franceses são um destino inigualável na Europa não apenas pela qualidade do seu esqui, mas também pelas condições que lhes permitem atrair turistas ao longo de todo o ano.  Além de uma casa de férias, quem compra nesta região está a investir, com toda a segurança, num imóvel com um enorme potencial de rentabilização, através do arrendamento turístico, e de valorização, uma vez que, por condicionantes naturais, a construção nos Alpes franceses é limitada e, como tal, os preços tendem a aumentar”, refere o director da Athena Advisers. 

“Em média os preços valorizam entre 2% a 3% ao ano e isso tem acontecido de forma consistente. No entanto, as estâncias de esqui são uma espécie de micromercados e, dependendo da qualidade, localização e vistas, que influenciam a procura e o valor das rendas, o aumento pode ser muito superior, sobretudo se for feita uma boa negociação na compra original”.

No período pré-Covid, o turismo de inverno movimentava, por ano, cerca de 70 mil milhões de euros a nível global e, só em França, esta indústria valia 55 milhões de euros na época 2018-19, altura em que este país acolheu o maior número de visitantes de esqui do mundo.

Actividade da Athena nos Alpes franceses ascendeu a 100 milhões de euros em 2021

Na época passada – de Outubro de 2020 a Setembro de 2021 – o volume de vendas da Athena Advisers nos Alpes franceses atingiu cerca de 100 milhões de euros, um aumento de 131% face à actividade da época anterior (de outubro 2019 a setembro 2020) e uma subida de 72% em relação ao período pré-Covid.

De acordo com os registos da consultora, o ano de 2021 foi o melhor de sempre desde que opera nos Alpes franceses há 19 anos e a pandemia teve grande influência nestes resultados. Após o período de isolamento e de restrições nas viagens – explica a Athena - os compradores voltaram em força, com níveis de liquidez mais elevados e a olhar para o este destino como um verdadeiro refúgio. Por outro lado, com os turistas afastados das estâncias de esqui, os promotores imobiliários anteciparam a conclusão dos seus projetos, aumentando o volume de oferta nova ou renovada.

Durante o período em análise, o preço médio de venda por unidade no mercado dos Alpes franceses foi de 1,43 milhões de euros e o valor das propriedades que a consultora tem disponíveis – normalmente entre 500 a 1.000 unidades, entre chalés e apartamentos – varia entre cerca de 400.000 euros e 10 milhões de euros. O valor dos imóveis pode ter uma variação significativa de resort para resort e dentro da própria estância, podendo ir dos 6.000 euros aos 8.000 euros/m², em Combloux, e dos 19.000 euros aos 30,000 euros/m², em Val d' Isère, uma das estâncias de esqui mais apreciadas pelos portugueses.

Em termos de localizações, a Athena Advisers opera geralmente nas regiões e estâncias mais célebres dos Alpes Franceses, nomeadamente Three Valleys (Méribel, Courchevel, Saint-Martin-de-Belleville); Portes du Soleil (Les Gets, Chatel, Morzine); Espace Killy (Val d'Isère, Tignes); Evasion Mont Blanc (Chamonix, Combloux, Mégève)

É para estes destinos que a consultora em Portugal quer atrair compradores lusos e estrangeiros a residir em Portugal, que irão juntar-se aos tradicionais e principais compradores de imobiliário nesta região, entre os quais franceses, britânicos, holandeses, alemães e suecos, além de um vasto contingente de expatriados do Médio Oriente e da Ásia, como Singapura, Hong Kong e Dubai.

Ainda que grande parte das propriedades que a consultora comercializa resulte da colaboração com promotores imobiliários, a Athena Advisers desenvolve também projectos próprios em locais seleccionados, com um investimento que varia, anualmente, entre 10 milhões de euros e 20 milhões de euros em valor bruto de promoção.

Atracção para o investimento nos Alpes franceses

Através do arrendamento de propriedades recém-construídas nos Alpes franceses é possível recuperar o IVA sob determinadas condições, entre as quais a oferta de serviços durante a estadia. Esta medida é um incentivo do Governo francês ao arrendamento para manter as casas ocupadas, o que, por sua vez, ajuda a economia turística dos resorts e da região.

Outras das vantajens diz respeito às taxas de juro que são extremamente baixas para os compradores europeus – rondam os 1,50% fixadas a longo prazo, geralmente cerca de 20 anos. Recentemente, a obtenção de financiamento em França por parte dos compradores britânicos está mais difícil, abrindo a porta aos compradores do norte da Europa.