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Americanos estão a comprar as propriedades históricas da Itália

20 de fevereiro de 2018

Magnata americano comprou a histórica Villa Bibbiani, na Toscana, localizada nos arredores de Florença, por 10 milhões de euros e vai investir mais 10 milhões na recuperação.

Pertencente durante três séculos, de 1500 a 1800, a uma das mais poderosas famílias nobres florentinas, os Frescobaldi.  Com 380 hectares de terra e uma mansão cinematográfica com duas torres, a fazenda inclui casas, adegas e estábulos - para um total de 9.800 mq de interiores –, bem como o jardim botânico de 20 hectares com plantas exóticas orientais e o parque romântico, ambos do século XIX.

A quinta foi mencionada pela primeira vez num documento de 1546 como "feudo da família Frescobaldi" – que se tornaram poderosos banqueiros na Florença medieval ganhando o título de tesoureiros da coroa inglesa - a propriedade permaneceu na família nobre florentina até a morte de Anastasia Frescobaldi, em 1809, passando para as mãos do seu filho Cosimo Ridolfi. A ele, grande personalidade da época que revestiu encargos de prestígio, entre os quais o de presidente da Accademia dei Georgofili de Florença, deve-se a criação do jardim botânico e do magnífico parque romântico adjacente à mansão, que incluia também 195 variedades de camélias.

A propriedade foi vendida por Lionard Luxury Real Estate.  Dimitri Corti, fundador da Lionard Luxury Real Estate, salienta que "nos últimos anos, no mercado dos imóveis de luxo, os americanos estão a comprar em Itália, não só na Toscana, que é uma das regiões mais requisitadas, mas também noutras, tais como no Piemonte, em zonas valiosas como Monferrato, onde vendemos o castelo de Camino, um dos mais famosos da província".

O responsável garante que estes compradores não só recuperam propriedades de grande valor histórico e cultural para nelas habitarem, salvaguardando assim o património que faz parte da identidade deste país, "mas investem também recursos em actividades produtivas reativando a economia e oferecendo novos postos de trabalho".