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Há condições para o mercado continuar a crescer

17 de maio de 2018

Ser o melhor dos melhores em três anos consecutivos é para quem tem talento, dedicação, querer e acima de tudo muito trabalho. É desta forma que Mário Feliciano e Nuno Martins justificam o facto de conquistarem pelo terceiro ano o primeiro lugar do Ranking Nacional da ERA Portugal, como as melhores agências portuguesas e ainda com as três agências que detém, nomeadamente a ERA Expo/Portela, Expo/Olivais e Chiado/Lapa, pertencentes ao franqueado M3F, sociedade também constituída por três sócios, a conquistarem os lugares cimeiros. O Tri Top 3 traduz o feito inédito por parte de uma agência imobiliária na história do sector em território nacional.

Os empresários explicam que todas as suas agências partilham o mesmo ADN e cultura de trabalho, assente na implementação consistente do sistema de trabalho da ERA, que promove a organização, o rigor e os resultados, sempre com total foco em fornecer um serviço excepcional e na satisfação do cliente. “Foi necessário muito ‘querer’ e também muito ‘crer’ de toda a organização, com elevado foco e alinhamento de todos, para obter estes excelentes resultados. E ainda mais esforço e dedicação para os manter. É, sem dúvida, o resultado do profissionalismo e da competência da nossa equipa em fornecer um serviço excepcional aos nossos clientes, fazendo mais e melhor todos os dias”, explicam.

Mário Feliciano e Nuno Martins, salientam que o mercado tem apresentado realmente uma grande dinâmica, devido a vários factores que contribuíram para uma elevada procura, de clientes, nacionais e estrangeiros, além de investidores que capitalizaram as oportunidades emergentes, através da reabilitação e revenda de imóveis, dinamizando a oferta e compensando, pelo menos em parte, a carência de construção nova, nomeadamente em Lisboa e noutras cidades. “Esta tendência foi favorável para todos os players, exponenciando de forma decisiva a importância da angariação e da renovação do stock, ponto esse que representa um dos pilares do sistema de trabalho da ERA. Nas nossas agências, mantemos um total foco neste aspecto, o que nos permite ter mais de 650 imóveis em promoção activa na nossa carteira de imóveis e beneficiar do fluxo de compradores para assegurar a venda célere, ao melhor preço e de forma eficaz a todos os proprietários que nos confiam a comercialização dos seus imóveis”, admitem.

Os responsáveis admitem que efectivamente houve realmente um significativo aumento de clientes estrangeiros, nomeadamente franceses, nestes últimos anos, juntando-se a outros clientes de nacionalidades já mais habituais no nosso mercado, tais como chineses, brasileiros, russos, ingleses e outros europeus, em menor escala. “Neste período, os clientes portugueses regressaram também em força ao mercado da compra e venda, suportados pelo crescimento do crédito hipotecário com condições atractivas”.

Complementando estes clientes compradores, os responsáveis adiantam que existe um volume significativo de investidores, nacionais e estrangeiros, a dinamizar o mercado e a potenciar os negócios, procurando oportunidades de reabilitação e investindo na sua requalificação e revenda, ou procurando as boas rentabilidades resultantes do arrendamento, de curta e longa duração.

O maior desafio da actividade passa portanto pela angariação de imóveis

As principais dificuldades que encontram na actividade neste momento, tal como é comum em situações de crescimento do mercado,” é o “ruído” daí resultante, com as expectativas demasiado elevadas que são geradas, alguma especulação e as consequentes dificuldades de desenvolver uma actividade de mediação balizada por valores realistas, especialmente ao nível da angariação. O maior desafio passa portanto pela angariação de imóveis, especialmente a valor de mercado”.

Os dois responsáveis da ERA acreditam que há condições para o mercado continuar a crescer, ainda que de forma menos expressiva, o que será normal.

“Nesse sentido, será importante que a política fiscal não sofra disrupções, nomeadamente no regime para não-residentes. Outro ponto importante será a criação de condições para que a construção nova ganhe maior dinâmica, permitindo aumentar a oferta de produto novo. O desafio será potenciar tudo o que de bom tem sido feito, mesmo que não sendo o ideal, mas que tem permitido que o sector cresça, com retorno para todos”, concluem.