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França: 'Roadshow' do imobiliário português foi sucesso

22 de setembro de 2016

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP), Carlos Vinhas Pereira, disse hoje que o ‘roadshow’ do imobiliário português em três cidades francesas teve um "balanço muito positivo".

A acção de promoção do imobiliário e turismo português, que começou na terça-feira e terminou hoje, passou por Lyon, Lille e Nantes e vai ser renovada no próximo ano, assegurou, ainda, o presidente da CCIFP.

"Tivemos a grande surpresa de ver que muita gente apareceu já com projectos, pedindo informação, visitando quase todos os ‘stands’ de imobiliário e também para conselhos, desde o conselho fiscal, ao patrimonial e seguros. É um balanço muito positivo e vamos renovar a experiência para o ano", declarou Carlos Vinhas Pereira.

O presidente da CCIFP explicou que "os reformados foram 80% dos visitantes" com "muitas perguntas e uma certa fome de respostas" face à procura de Portugal como país para viver "uma reforma feliz".

O empresário reiterou que "o que eles [reformados] estão à procura não é a parte fiscal essencialmente, é a segurança", porque "Portugal inspira segurança, inspira tranquilidade e uma maneira de viver diferente daquela que os franceses estão a viver, com algumas incertezas".

"Portugal é perto, geográfica e culturalmente, os reformados vão poder aproveitar um poder de compra mais importante e para as pequenas reformas é muito significativo ter 20 ou 30% a mais no poder de compra porque a injecção fiscal em termos de imposto sobre o rendimento permite ganhar um mês a um mês e meio para convidar a família, os netos", disse, em referência ao estatuto do residente não habitual.

 

Dos que compram imobiliário em Portugal, 27% são estrangeiros e destes quase 40% são franceses...

 

O estatuto do residente não habitual, lançado em Janeiro de 2013, permite uma isenção fiscal durante dez anos a qualquer reformado (do sector privado) da União Europeia, desde que prove que reside em Portugal 183 dias por ano e que não teve residência fiscal no país nos últimos cinco anos.

"Hoje em dia, das pessoas que compram imobiliário em Portugal, 27% são oriundas do estrangeiro e destes quase 40% são franceses. Ou seja, a maioria dos compradores estrangeiros em Portugal são franceses e nota-se em termos turísticos. Muitos turistas estão lá para estudar e estar dentro da vida portuguesa para depois tomar uma decisão", continuou.

Para Carlos Vinhas Pereira, os salões anuais do imobiliário e do turismo, em Paris, organizados pela Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, contribuíram para o sucesso de Portugal como destino para morar.

"Se hoje Portugal atrai em termos de imobiliário é também graças aos nossos cinco salões que fizemos porque em termos de vendas ajudámos a concretizar mais de 1.300 milhões de euros de volume de negócios de imobiliário", explicou, adiantando que a sexta edição do Salão do Imobiliário e Turismo Português se vai realizar em Maio de 2017.

Vinhas Pereira justificou, ainda, que a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa não participa, esta semana, no IFTM Top Resa - Salão Internacional da Indústria do Turismo e da Viagem porque "o ‘roadshow’ já estava marcado antes", defendendo que "até agora a promoção de Portugal" era feita nos salões da CCIFP e que "se o Turismo de Portugal investe num grande salão em França é porque há muito potencial".

 

Lusa/DI