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Escritórios

 

Ocupação de escritórios já cresceu 59% em 2017

28 de março de 2017

O arrendamento de escritórios em Lisboa nos dois primeiros meses de 2017 já está 59% acima dos níveis de actividade no mesmo período de 2016, totalizando os 31.524 m², revela a JLL no seu mais recente Office Flashpoint. No documento, a consultora analisa o desempenho do mercado de escritórios de Lisboa em Fevereiro, mês em que as empresas ocuparam 13.592 m² na capital. Em Janeiro, a actividade tinha totalizado 17.932 m².

Tal como para o acumulado do ano, a performance mensal comprova o dinamismo do mercado face a 2016, com o ‘take up’ de Fevereiro a subir 40% comparativamente ao mesmo mês do ano passado. Contabilizando um total de 14 operações com uma área média de 971 m², a análise da JLL evidencia a conclusão de dois negócios com áreas superiores a 2.000 m²: a ocupação de 4.900 m² no Lagoas Park por parte da Janssen Cilag e a mudança da Future Healthcare para uma área de 2.300 m² no edifício Campo Grande 6, esta última operação realizada pela JLL, que garantiu a colocação de cerca de 45% da área negociada pelos agentes imobiliários que actuam neste segmento.

 

Corredor Oeste activo

O Corredor Oeste foi a zona mais activa no mercado de Lisboa em Fevereiro, concentrando 59% da área transaccionada. A Nova Zona de Escritórios e o CBD (Eixo da Av. da Liberdade à Praça Duque de Saldanha), com 26% e 15%, respectivamente, mostraram-se também bastante dinâmicas nesse mês. Embora sem registo de operações em Fevereiro, o Prime CBD mantém a liderança no acumulado de 2017, com 33% da área total ocupada desde Janeiro, embora seguida de perto pelo Corredor Oeste, com 30% do total.

 

Farmacêuticas e empresa ligadas à saúde as mais dinâmicas

Olhando para a procura, o sector das “Farmacêuticas e Saúde” foi o mais representativo com 44% da área ocupada em Fevereiro, seguido do sector de “Serviços Financeiros” (22%). No acumulado dos dois primeiros meses de 2017, as empresas de “Consultores e Advogados”, “Serviços Financeiros” e de “Farmacêuticas e Saúde” apresentam pesos semelhantes na tomada de espaços, de respectivamente, 23%, 22% e 20%.

O estudo indica também que a mudança de edifício motivou 78% dos arrendamentos (em área) no acumulado de 2017, enquanto a entrada de novas empresas e a expansão de área foram responsáveis por, respectivamente, 13% e 9%. Também no desempenho mensal, o tipo de operação mais representativo foi a mudança de escritório (92% da área ocupada). A entrada de novas empresas e a expansão de área pesaram, em conjunto, 8%.