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Engel & Völkers investe em centro de negócios em Lisboa

19 de junho de 2018

A imobiliária alemã Engel & Völkers anunciou hoje que vai investir 1,3 milhões de euros na criação de um centro de negócios em Lisboa destinado ao mercado de luxo, projecto para o qual está a recrutar 150 agentes imobiliários.

Em conferência de imprensa em Lisboa, o director-geral da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, Juan-Galo Macià, explicou que este centro de negócios (market center) em Lisboa não será destinado aos proprietários que querem vender imóveis nem para quem os procura, mas sim para “os agentes” da imobiliária na cidade, que ali terão “uma plataforma de negócios”.

Este mês, a Engel & Völkers começou a recrutar 150 agentes imobiliários (em regime de 'freelancer') que vão ocupar o centro de forma rotativa, além de uma equipa de 15 pessoas que irá dar apoio a esses consultores.

Juan-Galo Macià referiu que a imobiliária não procura “agentes que fiquem sentados na cadeira”, mas sim que estejam no terreno, funcionando quase como “relações-públicas em determinado bairro”, ao conhecer moradores e comerciantes.

Os agentes imobiliários serão divididos em equipas que trabalharão em quatro zonas de Lisboa: Restelo, Centro, Parque das Nações e Parque dos Príncipes (em Telheiras).

O objetivo é abrir o centro até ao primeiro semestre de 2019. O investimento inicial é de 1,3 milhões de euros, valor que inclui as novas instalações, formação, publicidade, precisou.

O local do centro ainda não está definido, mas Juan-Galo Macià admitiu que gostaria que fosse na Avenida da Liberdade, apesar de, segundo disse, ter recebido “propostas muito caras” para aí se instalarem.

O responsável admitiu também que será difícil encontrar um espaço disponível em Lisboa com 500 metros quadrados para alojar o centro, pelo que também vê como possibilidade dividi-lo em dois núcleos.

Em 2017, a Engel & Völkers facturou 667,8 milhões de euros, dos quais 105 milhões de euros dizem respeito às vendas em Espanha, Portugal e Andorra.

Neste período, Portugal representou 5% do volume das vendas, quota que a imobiliária pretende duplicar no próximo ano.

Para 2020, o objectivo é passar de 12 agências no país para 20. “A ideia é vender mais oito” licenças para ‘franchising’ (que é como funcionam as agências) até lá, observou a responsável de expansão e apoio aos mercados de Espanha e Portugal, Constanza Maya, também presente na ocasião.

Em causa estão espaços em Braga, Guimarães, Coimbra, Leiria, Aveiro, Faro, Taveira e na Madeira. A imobiliária está em Portugal desde 2006.

Lusa/DI