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Empresa portuguesa Gabriel Couto ganha projecto de 15 milhões em El Salvador

22 de janeiro de 2020

Depois de se consolidar com o desenvolvimento de contratos importantes nas Honduras, com um projecto de reabilitação rodoviária próximo dos 85 milhões de euros, e na Nicarágua, numa empreitada de infraestruturas hidráulicas e saneamento no valor de 5 milhões de euros, a Gabriel Couto reforça agora a sua posição na América Central, ao aumentar a sua carteira de obras com um contrato de concepção/ construção do posto fronteiriço El Amatillo, em El Salvador, num valor superior a 15 milhões de euros.

A empreitada compreende a concepção e construção de vários edifícios administrativos e técnicos, obras exteriores associadas, e também a génese e implementação de um sistema tecnológico de controlo de gestão integrada dos movimentos fronteiriços. Na actualidade atravessar a fronteira pode levar oito horas, mas com este investimento o tempo será reduzido para 30 minutos.

A empresa revela em comunicado que este projecto em El Salvador tem o financiamento do Governo dos Estados Unidos, através da agência bilateral de ajuda externa Millennium Challenge Corporation (MCC), e do respectivo programa implementado em El Salvador denominado Fomilenio II. No passado recente, a Gabriel Couto concluiu com sucesso projectos em Moçambique e na Zâmbia financiados por esta mesma entidade pertencente ao Governo Americano, e que certamente pesaram favoravelmente nesta recente adjudicação num novo mercado.

Para Tiago Couto, director da construtora de Vila Nova de Famalicão e responsável pelos projectos internacionais e de infraestruturas, esta obra em El Salvador tem um peso especial, não tanto pelo valor pecuniário, mas essencialmente por se tratar da entrada num novo país da América Central, que encontra na União Europeia e nos Estados Unidos, parceiros estratégicos para financiamentos que garantam o desenvolvimento desta região.

Nesta perspectiva, a Gabriel Couto mantém-se atenta à possibilidade de incrementar este tipo de investimentos, não só na zona central do continente americano, mas especialmente em toda a América Latina, pois "são mercados de concorrência saudável e menos agressivos do que em outras geografias", observa Tiago Couto que acrescenta nomes de países como a Bolívia, Costa Rica ou mesmo a Colômbia como alvos que estão no radar da construtora minhota.

A Gabriel Couto, no mercado há 71 anos, ocupa o 7º lugar do “ranking” no sector no nosso país e está presente em Portugal, em África - Angola, Moçambique, Senegal, Zâmbia e Suazilândia -, e na América Central - Honduras, Nicarágua e El Salvador.