CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Actualidade

 

 

Construção aplaude “acelerador do Investimento”

6 de julho de 2016

A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário – considera que o “Acelerador de Investimento Portugal 2020”, anunciado hoje pelo Governo, vem dar resposta a uma necessidade de intervenção que esta Confederação havia identificado. Aquela organização patronal espera que “a majoração dos incentivos comunitários, que pode atingir 10% dos montantes a investir, possa constituir um factor determinante para que projectos há muito identificados como necessários, possam arrancar rapidamente e dar um contributo decisivo para a consolidação da actividade económica e do emprego”.

Reis Campos, Presidente da CPCI, recorda que o “Plano 100 foi uma das primeiras medidas emblemáticas anunciadas por este Executivo”, e que a sua organização foi uma das primeiras a afirmar que se tratava de uma iniciativa positiva, mas que apontava um senão: “estava orientada, em exclusivo, para determinados programas de incentivos, e deixava de fora, designadamente, os investimentos em infraestruturas e obras de proximidade, ou seja, o tão necessário investimento público que tem que cumprir o seu papel de dinamizador do investimento privado”.

 

Um renovado interesse pelo imobiliário

 

O Presidente da CPCI lembra, em particular entre os «esquecidos», os incentivos ao arranque imediato de projectos de iniciativa autárquica, no âmbito de Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e de Áreas de Reabilitação Urbana (PARU), “planos locais estruturados, que foram objecto de estudo e articulação com as populações locais e os investidores, e cujas intervenções são determinantes para acompanhar e mobilizar os investimentos privados que estão a ser realizados”.

“Estamos a assistir a um renovado interesse no imobiliário e na reabilitação urbana, em especial por parte de estrangeiros e de sectores como o comércio e o turismo, e o Estado não pode deixar de dar uma resposta efectiva a esse investimento privado”, acrescenta aquele dirigente.

Reis Campos conclui, dizendo: “esperamos que, com esta medida, seja possível atenuar o défice de investimento, por parte das entidades públicas, que veem agora aumentada para 95% a taxa de comparticipação comunitária dos seus projectos, implementando decisões já tomadas, concretizando investimentos amplamente consensualizados, e que permitirá alavancar o crescimento económico e a criação de emprego”.