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Almada Nascente já tem investidores estrangeiros interessados

17 de janeiro de 2017

Investidores chineses, ingleses, franceses e norte-americanos estão interessados no projecto Almada Nascente mas o presidente da Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas, revela que está ainda em causa a titularidade do território da Margueira.

O autarca revelou ontem durante uma conferência de imprensa de apresentação das contas do município no ano de 2016, que existem interessados no plano de requalificação Almada Nascente. Contudo, "é urgente resolver o assunto da titularidade do território da Margueira. Podemos promover um território quando é nosso, quando não é torna tudo muito complicado".

A Margueira integra, juntamente com a Quimiparque, no Barreiro, e a Siderurgia, no Seixal, o projecto Arco Ribeirinho Sul, que prevê a requalificação das três antigas áreas industriais, num projecto a cargo da empresa Baía do Tejo, do universo Parpública (empresas detidas pelo Estado). Os territórios localizados no Barreiro e no Seixal são geridos pela Baía do Tejo.

Para o território da Margueira existe já um plano de requalificação definido, o plano Almada Nascente, com Joaquim Judas a afirmar que existem interessados.

"O plano Almada Nascente é reconhecido e existem interessados chineses, ingleses, franceses e norte-americanos. Temos interessados e é um território que não tem grandes problemas ao nível da contaminação dos solos", afirmou.

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, afirmou em Setembro de 2016, que tinha o objectivo de resolver os problemas administrativos que envolvem o território da Margueira, em Almada.

"Existe um plano ambicioso para resolver problemas de natureza administrativa, nomeadamente no município de Almada, onde existem pareceres que têm que ser dados a propósito do plano para o território. Vamos tentar ser um factor de aceleração para que se possam materializar os ambiciosos projectos", salientou, na, ocasião o governante.

"Existe a questão da delimitação do domínio hídrico e outras questões que não tiverem resolução no passado, mas para que o plano se concretize é preciso uma resolução", acrescentou.

Joaquim Judas adiantou ainda que quando a câmara reuniu com o primeiro-ministro e com vários ministros foi abordada esta questão. Sabemos que foram dados passos, mas não está ainda concluído o processo e é da máxima urgência que seja resolvido", defendeu.

Joaquim Judas explicou que a Agência Portuguesa do Ambiente, a Administração do Porto de Lisboa, a Parpública e o Governo têm que "acertar" a titularidade do território. "São todas entidades da administração central e terá que ser o Governo a resolver", esclareceu.

O projecto arquitectónico Almada Nascente é da autoria de Richard Rogers e do atelier Santa Rita. 

Lusa/DI