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Turismo

 

Ritmo de crescimento da actividade de alojamento turístico abranda

16 de setembro de 2019

Em Julho, o sector do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas em Julho, correspondendo a variações de +5,4% e +2,2%, respectivamente (+10,0% e +6,1% em Junho, avança hoje o INE - Instituto Nacional de Estatística.

As dormidas de residentes cresceram 2,7% (+12,0% em Junho) e as de não residentes aumentaram 2,0% (+3,7% no mês anterior). As dormidas na hotelaria (82,2% do total) registaram um ligeiro aumento de 0,8% em Julho. As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,5% no total) cresceram 11,4% e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,2%) aumentaram 2,0%.

Os dezasseis principais mercados emissores representaram 87,2% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico em Julho. Brasil e Espanha contribuíram com cerca de 90% para o acréscimo no número de dormidas de não residentes.

Desde o início do ano, destacou-se especialmente o mercado norte americano (19,0%),  bem como o chinês (+16,0%).

Nos primeiros sete meses do ano, as dormidas aumentaram 4,2%, com contributos positivos quer dos residentes (+7,6%), quer dos não residentes (+2,9%).

A Lisboa corresponderam 16,3% do total das dormidas em Julho, quota que sobe para 20,2% no período de Janeiro a Julho. Neste período acumulado, as dormidas de não residentes representaram 83,7% do total de dormidas no município, tendo concentrado 23,9% do total das dormidas no país por parte de não residentes.

Nos primeiros sete meses de 2019, as dormidas na hotelaria (83,3% do total) registaram um aumento de 2,5%, inferior aos demais segmentos: +15,2% no alojamento local (quota de 14,1%) e +7,5% no turismo no espaço rural e de habitação (que representou 2,5% do total). Os estabelecimentos designados como hostel registaram um aumento de 25,4% nas dormidas nos primeiros sete meses do ano, tendo representado 23,2% das dormidas em alojamento local e 3,3% das dormidas totais neste período.

O INE avança ainda que no mês em análise, a estada média (2,89 noites) reduziu-se 3,0% (-1,9% nos residentes e -3,6% nos não residentes). Também a taxa líquida de ocupação (60,0%) recuou 1,7 p.p. (+0,3 p.p. em Junho).Os proveitos totais aumentaram 6,2% (+11,8% em Junho), atingindo 537,8 milhões de euros.

Os proveitos de aposento (417,6 milhões de euros) cresceram 5,1% (+12,7% no mês precedente).O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 70,9 euros (+0,7%, +6,9% no mês anterior) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) também desacelerou, correspondendo a 107,6 euros (+1,2%, +6,2% no mês anterior).