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Arrendamento

Lisboa

Renda média das casas sobe sobretudo nos T4 e nos T1

8 de setembro de 2022

As casas de tipologia T4 tiveram o maior aumento de renda em Agosto (+23,3%), em relação ao mesmo mês de 2021, seguidas pelos T1, que aumentam +16,8%. 

Os dados são do Imovirtual que acaba de divulgar um estudo baseado em dados disponíveis na plataforma.

No geral, em Agosto, arrendar um T0 custava 731 euros; alugar um T1 custava 926 euros, arrendar um T2 custava 1.090 euros, arrendar um T3 custava 1.452 euros e arrendar um T4 custava 2.612 euros. As restantes tipologias também revelam aumento da renda média em Agosto, face ao ano passado, com encarecimento de +9,9% nos T0, +9,7% nos T2 e +5,3% nos T3.

Relativamente ao preço médio de venda, os T2 registam maior aumento em agosto, face ao período homólogo do ano passado (+8,3%), subindo de 253.384 euros para 274.356 euros. Seguem-se os T1, com um aumento de +7,2%, de 227.244 euros para 243.511 euros. As restantes tipologias também registam aumentos de +6,6% no caso dos T3 (371.301 euros), +5,7% no caso dos T4 (601.779 euros) e +5,2% no caso dos T0 (217.087 euros).

No geral, a nível de procura, os T2 são a tipologia mais desejada, seguindo-se os T3, os T1 e os T4.

"Tanto no arrendamento como na venda, verificamos aumentos substanciais de preço para os T1, a tipologia que registou maior aumento de procura este ano. O aumento de preços do imobiliário, no geral, pode estar a levar pessoas individuais ou casais a procurarem casas mais pequenas como alternativa. Desta forma, existindo mais procura com o mesmo nível de oferta, observados o encarecimento geral dos T1", analisa Ricardo Feferbaum, director geral do Imovirtual.

Apesar do aumento face ao ano passado, o preço de venda regista uma estabilização geral em todas as tipologias em agosto, comparativamente com o mês anterior, não ultrapassando 1% em nenhuma tipologia. No caso do arrendamento, pelo contrário, agosto também revela aumentos face a Julho, de 7,3% nos T1, 3,1% nos T2, 2,7% nos T3 e 6,3% nos T4. Apenas os T0 revelam um decréscimo de -6,7% na renda média, neste período.