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Zome Now realizou mais de 15 milhões de euros de negócios online em apenas três meses

6 de agosto de 2020

A plataforma Zome Now, um serviço de compra e reserva online de imóveis, permitiu fechar acordos no valor de 15,6 milhões de euros, num total de 79 transações, entre Abril e Junho 2020.

Este número representa 26% do volume total de negócios feito pela rede imobiliária em igual período e segundo Patrícia Santos, CEO da Zome, "é um indicador de enorme aceitação dos clientes a uma ferramenta única no mercado".

"São números muito positivos e reveladores da capacidade de adaptação dos portugueses às novas tecnologias, uma vez que estamos a falar de uma ferramenta muito recente e que propõe um modelo de negociação inovador na área do imobiliário. Não duvidamos que será um modelo complementar, que perdurará, mesmo depois de regressarmos à completa normalidade", explica, lembrando que foram também feitos "vários negócios para países como Brasil, França, Estados Unidos e Reino Unido".

Numa avaliação do primeiro semestre do ano, a CEO da Zome faz um balanço positivo, dadas as circunstâncias, e manifesta-se optimista em relação ao futuro. "Nos dois primeiros meses de 2020, a Zome teve um crescimento no volume de facturação, na ordem dos 3%, face a igual período do ano anterior. No entanto, com a evolução da pandemia e o declarar do estado de emergência, o volume de negócios acompanhou as quebras da economia mundial e decresceu significativamente nos meses de Março e Abril, tendo sido registado no mês de Abril um máximo negativo, tanto em matéria de angariações como de faturação", afirma Patrícia Santos. "Daí em diante, e também com a ajuda preciosa do Zome Now, começámos a notar uma recuperação significativa e duplicámos a faturação de Abril, mês em que foi declarado o estado de emergência, para Junho", adianta.

Segundo dados recolhidos pelos hubs Zome de norte a sul do país, o mercado "está em franca recuperação" e já se aproxima dos valores registados no ano passado. No mês de Junho o crescimento de angariações em relação ao pior mês do ano (abril) foi de 82 por cento, e no que toca a transações até se registou o maior número de venda de moradias do ano (101), ficando o número de vendas de apartamentos em valores semelhantes aos de fevereiro deste ano, antes do início da pandemia. Janeiro mantém-se, ainda assim, como o mês do ano em que se fizeram mais negócios imobiliários.

"Registámos nos últimos dois meses, um aumento do número de moradias vendidas e de procura por apartamentos com varandas ou terraços, o que pressupõe uma maior valorização dos imóveis com espaços privados ao ar livre", revela Patrícia Santos, avançando ainda que Julho já teve números muito parecidos com o período homólogo de 2019. "Se olharmos para os dados disponíveis verificamos que estão próximos. Tivemos 550 angariações em julho de 2019, 501 em Julho deste ano; o volume de negócios foi de 57,5 milhões de euros, comparativamente aos 69,7 milhões do ano anterior e o preço médio dos imóveis transacionados cifrou-se nos 132 mil euros contra os 144 mil do ano passado, portanto nem aí se nota uma diferença substancial, ao contrário de muitas previsões que indicavam uma quebra abrupta dos preços", explica.

Estes dados dão sinais positivos para o que resta de 2020, afirma Patrícia Santos: "Gradualmente, há uma aproximação à normalidade e a confiança vai sendo retomada, pelo que acreditamos que até final de 2020 estaremos em linha com os valores do ano anterior".