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Ritmo de edifícios licenciados e concluídos desacelera...

12 de junho de 2019

No 1.º trimestre do ano, os edifícios licenciados aumentaram 10,7%, para 6,0 mil, e os edifícios concluídos subiram 7,2%, para 3,7 mil, face ao mesmo período de 2018, divulgou hoje o INE.

Estas variações correspondem, no entanto, a uma desaceleração face aos acréscimos homólogos registados no quarto trimestre de 2018, que tinham sido de 28,1% nos edifícios licenciados e de 18,8% nos edifícios concluídos, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face ao trimestre anterior, de janeiro a março, o número de edifícios licenciados cresceu 6,0% (+5,0% no quarto trimestre de 2018) e o número de edifícios concluídos decresceu 8,2% (+4,8% no quarto trimestre de 2018).

No primeiro trimestre, os edifícios licenciados para construções novas cresceram 11,7% e o licenciamento para reabilitação aumentou 8,2%, ambos desacelerando face às variações registadas no trimestre anterior (+28,8% e +22,2%, respectivamente).

Já os edifícios concluídos registaram um acréscimo de 7,2% (+18,8% no quarto trimestre de 2018), perfazendo 3,7 mil edifícios, com as obras concluídas em construções novas a aumentarem 8,2% face ao primeiro trimestre de 2018 e as obras de reabilitação a crescerem 4,6%.

Do total de edifícios licenciados até Março, 69,6% eram construções novas e, destas, 75,9% destinaram-se a habitação familiar. Os edifícios demolidos (454 edifícios) corresponderam a 7,6% do total de edifícios licenciados.

 

Por regiões, assim vai o país...

Por regiões, apenas os Açores apresentaram uma variação negativa no número de edifícios licenciados (-3,6%), tendo as restantes regiões do país apresentado variações positivas face ao período homólogo, com destaque para a Madeira (+31,7%) e o Algarve (+31,2%).

Segundo o INE, os municípios que neste trimestre mais contribuíram para a variação absoluta do número total de fogos licenciados foram Braga (17,9% da variação total), Lisboa (14,2%), Vila Nova de Famalicão (8,7%), Albufeira (7,7%) e Guimarães (6,4%).

No que se refere às 3,7 mil obras concluídas no primeiro trimestre, a maioria correspondeu a construções novas (73,4%), das quais 73,3% tiveram como destino a habitação familiar.

As regiões Norte e Alentejo apresentaram variações homólogas negativas -2,1% e -0,6%, respectivamente, nos edifícios concluídos, enquanto as restantes regiões apresentaram variações homólogas positivas, com destaque para a Área Metropolitana de Lisboa (+48,5%), a Região Autónoma dos Açores (+44,7%) e a Região Autónoma da Madeira (+16,4%).

Do total de edifícios concluídos no primeiro trimestre de 2019, 66,6% localizaram-se nas regiões Norte e Centro, onde se situaram também 60,6% do total de fogos concluídos em construções novas para habitação em todo o país.

Até Março, o INE reporta um acréscimo de 14,1% na área total construída em Portugal, sendo que, com excepção do Alentejo (-4,9%), todas as outras regiões registaram um aumento na área total construída face ao mesmo período do ano anterior.

A Região Autónoma da Madeira, a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Autónoma dos Açores destacaram-se como as regiões com maior acréscimo relativo: +76,0%, +35,3% e +28,6%, respectivamente.