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Escritórios

 

Ocupação de escritórios aumentou na capital portuguesa em Agosto

17 de setembro de 2020

O take-up em Agosto foi de 13.324 m2, tal actividade supera em 19% face ao período homólogo e sucede um Julho sem operações. De acordo com o mais recente Office Flashpoint da JLL, o acumulado do ano aproxima-se dos 100.000 m2.

No Porto, a actividade totalizou 473 m2, um registo que, apesar de baixo, mais que duplica o take-up do mês homólogo. Face ao mês anterior, contudo, fica cerca de 73% abaixo.

“São valores muito razoáveis para um mês em que o país se encontra maioritariamente de férias. Se a isso juntarmos o contexto de pandemia e de contração económica, diria que são indicadores bastante positivos. Só agora as empresas estão a voltar aos escritórios e em Setembro é que vamos poder aferir o impacto deste regresso no mercado de escritórios”, comenta Mariana Rosa, Head of Office/Logistics Agency & Transaction Management da JLL.

Em termos acumulados, Lisboa aproxima-se agora dos 100.000 m2 (97.399 m2), ainda assim mantendo-se 28% abaixo da actividade de 2019, o que reflectirá sobretudo os impactos da Covid-19. No Porto, a tendência ainda é de crescimento, com o take-up de 30.580 m2 registado entre Janeiro e Agosto de 2020 a ficar 40% acima do mesmo período de 2019.

No acumulado do ano, registam-se 62 operações em Lisboa, com uma área média de 1.571 m2, sendo o Prime CBD (zona 1), o Parque das Nações (zona 5) e o Corredor Oeste (zona 6) as zonas mais dinâmicas, com quotas em torno dos 20%. As empresas de “Serviços Financeiros” lideraram a procura neste período, concentrando 36% do take-up em Lisboa. No Porto, os oito primeiros meses do ano somaram 28 operações com uma área média de 1.092 m2. Neste mercado, o CBD-Boavista (zona 1) é o destino claramente mais procurado, agregando 35% da ocupação, com Matosinhos (zona 6) e Outros Porto (zona 5) a apresentarem quotas em torno dos 20%. As “TMT’s & Utilities”, “Outros Serviços” e “Estado, Europa e Associações” são os setores da procura que mais se destacam, com quotas de cerca de 28% cada um.

Em termos mensais, Lisboa contabiliza seis operações, incluindo duas com áreas de cerca de 6.000 m2, elevando a área média para 2.221 m2. As zonas mais ativas do mês foram o Parque das Nações, com 48% da ocupação, e o Corredor Oeste, com outros 45%. Relativamente aos sectores de procura, o mês foi marcado pelos setores de “Produtos de Consumo” e de “TMT’s & Utilities”, ambos com um peso de 47%. No Porto, Agosto registou três operações, destacando-se a área Outras Porto (zona 5), com a procura a ser dominada por empresas de “Outros Serviços”.