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Em 2020 fecharam cerca de 200 lojas nos centros comerciais

15 de março de 2021

 A Associação Portuguesa de Centros Comerciais - APCC está a trabalhar num Plano de Retoma do Retalho para responder às necessidades que o comércio integrado está a sentir no âmbito das medidas de combate à pandemia.

Em comunicado a associação refere que é fundamental a contribuição de todos os intervenientes com responsabilidades no sector e do Governo para que este Plano encontre soluções e apoios para todo o comércio de forma integrada.

A APCC vai assim iniciar um conjunto de reuniões de trabalho com todos os representantes do sector para construir uma resposta à crise que agregue os vários contributos e permita a recuperação do retalho em lojas físicas em Portugal, no período de pós-confinamento.

"Num momento em que, devido à impossibilidade de ter as lojas abertas, se está a assistir ao aumento exponencial do comércio online promovido por grandes multinacionais sediadas fora do território nacional, este Plano será um apelo à mobilização conjunta do sector para defender o retalho em lojas físicas em Portugal", lê-se no comunicado.

Este Plano assume especial importância numa altura em que os associados da APCC registaram perdas superiores a 600 milhões de euros nas ajudas dadas aos lojistas.

A Associação informa também que em 2020 fecharam cerca de 200 lojas nos espaços de comércio integrado representados pela APCC. Este foi o número mais alto alguma vez verificado num só ano, superior mesmo ao que se verificou nos anos da intervenção da “troika”. Sendo expectável que este número suba em 2021.

Para coordenar a execução deste plano de recuperação, os Associados da APCC nomearam Rodrigo Moita de Deus como CEO da organização, cargo recentemente criado.