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Covid-19: Para evitar desastre absoluto Construção e Imobiliário aguardam medidas urgentes

25 de março de 2020

A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, pede que sejam tomadas medidas urgentes, entre elas, suspender o pagamento de impostos, incluindo o IMI e o AIMI, até ao final do ano, apoiar financeiramente os encargos com o pessoal, fazer chegar liquidez de forma imediata às empresas, através do pagamento imediato a todos os fornecedores do Estado, criar uma linha de crédito específica para a Construção e Imobiliário,recorrendo-se aos instrumentos financeiros europeus, com uma taxa máxima de 1% de juros.

De acordo com a CPCI a gestão das empresas e dos seus trabalhadores não pode continuar a ser uma sucessão de decisões caso a caso, de resolução de problemas ad hoc, sem mecanismos efectivos de apoio imediato e as empresas do sector não podem ficar por sua conta e risco, sem uma resposta efectiva por parte do Governo.

"Outros Governos europeus estão a anunciar medidas fortes para o sector da Construção e Imobiliário, e a Confederação considera que Portugal tem de acompanhar esta estratégia, e que não é tempo de regatear meios, mas sim de envidar os esforços para que, salvas todas as todas as vidas que se puderem salvar, se possa rapidamente reconstruir o nosso País e captar investimento", refere a confederação em comunicado.

A CPCI adianta ainda que já alertou o Governo para os efeitos desta crise sem precedentes, que poderá conduzir a um desastre absoluto, para esta fileira e para o país, reafirmando, por isso, "que o sector da Construção e do Imobiliário deverá ser salvaguardado, dado que, como todos sabemos, é um dos mais importantes motores da economia e do investimento, pela sua capacidade de, rapidamente, promover a retoma da actividade económica de Portugal".