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Turismo

 

Portugueses viajam cada vez mais para o estrangeiro

30 de julho de 2019

Os portugueses estão de regresso às viagens. No 1º trimestre do ano, realizaram 4,7 milhões de viagens, mais 4,4% em relação ao ano passado. Nestas deslocações, o número mais elevado foi para o estrangeiro.

De acordo com o INE - Instituto Nacional de Estatística, nos três primeiros meses do ano, os residentes em Portugal realizaram 4,7 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 4,4%1 (+6,3% no 4ºT 2018). As viagens turísticas com destino ao estrangeiro representaram 12,3% do total e apresentaram um crescimento superior às deslocações nacionais (+22,4% face a +2,3%; +30,8% e +3,6% no 4ºT 2018).

A “visita a familiares ou amigos” manteve-se como principal motivação para viajar no 1º trimestre de 2019 (2,1 milhões de viagens, -7,0%), apesar da perda de representatividade (44,3% do total, face a 49,7% no trimestre homólogo).

O motivo “lazer, recreio ou férias” correspondeu a 1,8 milhões de viagens (38,2% do total, +3,9 p.p.), revelando um crescimento de 16,2%. Os “hotéis e similares” concentraram 24,9% das dormidas resultantes das viagens turísticas no 1º trimestre de 2019, reforçando a sua representatividade (+3,7 p.p.). O “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (68,4% das dormidas), apesar da redução do seu peso no total (-2,0 p.p.).

As viagens turísticas com destino ao estrangeiro (12,3% do total) totalizaram 575,8 mil (+22,4%). O motivo “visita a familiares ou amigos” manteve-se como principal justificação nas viagens nacionais (peso de 47,7%), mas com redução de 5,6 p.p. na sua representatividade. Pelo contrário, verificou-se um aumento de expressão das viagens por “lazer, recreio ou férias” (+4,9 p.p.; 37,3% do total). Nas viagens realizadas ao estrangeiro, o “lazer, recreio ou férias” correspondeu a 44,9% do total, com perda de 6,2 p.p. no seu peso, tendo-se verificado um crescimento na importância das viagens por motivos “profissionais ou de negócios” (+5,5 p.p.; peso de 33,4%).