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Aeroportos nacionais: menos 71,5% de passageiros no 3.º trimestre

2 de dezembro de 2020

Os aeroportos nacionais registaram “alguma recuperação” do movimento de passageiros no terceiro trimestre, mas mantiveram “níveis muito baixos”, com quebras de 71,5% e um total de 5,4 milhões de passageiros, face ao período homólogo, divulgou hoje o INE.

“O volume de passageiros movimentados (embarques, desembarques e trânsitos directos) nos aeroportos nacionais totalizou 5,4 milhões de passageiros, representando um decréscimo de 71,5% em relação ao trimestre homólogo (-97,4% no 2ºT 2020)”, demonstrando “alguma recuperação” face ao trimestre anterior, mas mantendo “níveis muito baixos comparativamente com o período homólogo”, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No terceiro trimestre deste ano, aterraram nos aeroportos nacionais 32,1 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma queda homóloga de 52,9% (-91,1% no segundo trimestre), concluiu o INE, no relatório sobre a Actividade dos Transportes no terceiro trimestre de 2020.

No período em análise, o aeroporto de Lisboa foi responsável por 39,7% do movimento total de passageiros (2,1 milhões), tendo diminuído a sua expressão em 9,3 pontos percentuais face ao trimestre homólogo.

 

São mais os franceses ... que os ingleses

O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (26,1%, +5,3 pontos face ao período homólogo), atingindo 1,4 milhões e representando um decréscimo de 64,2% (-97,5% no segundo trimestre).

No aeroporto de Faro registou-se um movimento de 1,0 milhões de passageiros (19,3% do total), que correspondeu a uma redução de 70,1% (-98,8% no trimestre anterior).

Nos aeroportos de Ponta Delgada e do Funchal os decréscimos foram de 65,1% e 69,4%, respectivamente (-96,1% e -98,8% no segundo trimestre, pela mesma ordem).

Analisando os países de origem e destino dos voos com passageiros, verificou-se que, no trimestre em análise, a primeira posição é ocupada pela França, seguida pelo Reino Unido, o que corresponde a uma inversão de posições face ao trimestre homólogo.

Lusa/DI