CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Opinião

 

Vale a pena investir no imobiliário português

11 de fevereiro de 2015

Temos assistido ultimamente a uma forte promoção do mercado imobiliário português no estrangeiro – realçamos as qualidades da construção, a história, o património, o clima, o povo, a gastronomia, e tudo o que temos de bom neste país à beira mal plantado.

Queremos mostrar que reunimos as melhores condições para que invistam no nosso imobiliário, exibindo-o como um investimento seguro e esperando sempre que o retorno seja adequado a uma justa noção de qualidade-preço.

Simultaneamente há quem por cá esteja à espera de ver “o circo a arder”. Esperam pelo melhor momento para adquirir casa ou investir no imobiliário com fé na desvalorização forçada dos preços, mas esquecem-se que ninguém, nem o próprio país, beneficiaria com isso.

Felizmente, sabemos agora que este é o momento mais favorável para apostar neste sector - a tendência está a inverter-se e os preços começam de novo a subir, até mesmo em mercados onde houve uma bolha imobiliária.

Importa lembrar que os mercados imobiliários, quando livres de especulações, são investimentos seguros e pilares das Economias dos respetivos países. Isto sem esquecer os países como o nosso, em que o imobiliário além de ser um investimento seguro é um património que importa preservar não só pela obrigação ética face às gerações futuras mas também pela necessidade de não desbaratar a nossa própria riqueza.

Como tenho dito, sobram razões para investir no imobiliário português, um investimento que interessa a Portugal mas também a quem investe, pois continua a ter condições para servir de refúgio a poupanças e a investimentos, nacionais e estrangeiros, alternativos a outros investimentos que a crise revelou serem inseguros, tais como alguns produtos financeiros tóxicos que estiveram na base da instabilidade financeira mundial que marca este tempo.

Estou esperançado que esteja a chegar ao fim a retração de alguns investidores interessados nos mercados imobiliários e que o nosso, objetivamente seguro e sem qualquer sombra de bolha imobiliária nos últimos anos, possa, finalmente, assumir-se como um mercado apetecível, especialmente com a Reabilitação Urbana em curso, e com as potencialidades que esta ganha no quadro do mercado de arrendamento urbano e nas pontes que faz para o turismo residencial.

Luís Lima
Presidente da APEMIP – Associação dos Profissionais e das Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal