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Habitação by century 21

 

Pandemia faz crescer o arrendamento de imóveis de luxo

25 de janeiro de 2021

Em Portugal, o número de operações de arrendamento de imóveis premium subiu 13,2% em 2020, face ao ano anterior, reflectindo uma nova dinâmica do mercado, segundo a Engel & Völkers, a rede de imobiliário de luxo alemã.

O grupo refere ainda que aumentou em 2020 as receitas por comissões em 14% para 937,4 milhões de euros a nível mundial. O volume de transacções manteve-se estável em torno dos 1,3 milhões de euros, devido ao ajuste em baixa dos preços no mercado de arrendamento. No que se refere às propriedades transaccionadas, a Engel & Völkers registou o segundo maior volume de negócios de sempre em Portugal, atingindo os 96,1 milhões de euros – abaixo do recorde de 107 milhões de euros registado em 2019, mas muito acima dos 80 milhões de 2018. O preço médio das propriedades transaccionadas mantém-se próximo do meio milhão de euros.

"Embora o coronavírus tenha travado a tendência da subida das transações e preços na compra e venda de imóveis de luxo, também actuou como uma alavanca para dar maior dinamismo ao mercado de arrendamento", destaca Juan-Galo Macià, CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra. “Nas transacções de venda fomos capazes de manter o preço médio, o que se pode explicar pela venda de várias propriedades mais exclusivas e caras que tínhamos em carteira”, acrescentou.

"A descida de actividade no segundo trimestre deu lugar a uma retoma sem precedentes no terceiro trimestre e, apesar da incerteza criada pela Covid-19, a Engel & Völkers terminou o ano melhor do que o esperado. Estamos optimistas para 2021, mas mantemos alguma prudência, que é lógica e responsável, até se confirmar a vacinação de toda a população", acrescenta o CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra.

“O ano de 2020 ficou marcado pela pandemia, num exercício atípico e desafiante, em que o sector imobiliário não foi alheio à incerteza criada pela crise sanitária. Ainda assim, a rede da Engel & Völkers cresceu em Portugal", assinala Macià, fruto da confiança numa empresa imobiliária considerada líder em inovação e digitalização. “Esta é uma das razões pelas quais a Engel & Völkers vai continuar a apostar na integração de talentos com o objetivo de aumentar o número de consultores imobiliários para 2000 na Península Ibérica até ao final do ano”, assinalou Macià.

E&V alcança em 2020 os 27.000 milhões de euros em todo o mundo

O volume total de transações alcançou em 2020 os 27.000 milhões de euros em todo o mundo, o que compara com 23.000 milhões de euros no ano anterior. Esta subida é justificada em parte pela actividade dos compradores durante os meses em que as medidas de proteção foram suavizadas e se levantaram algumas restrições às viagens.

O CEO mundial da Engel & Völkers, Sven Odia, explica que “a evolução positiva do negócio demonstra o sucesso da elevada e constante qualidade do serviço que oferecemos aos nossos clientes, mesmo durante um período tão incerto como o que se viveu no ano passado”. "A combinação de ferramentas tecnológicas inovadoras com o aconselhamento personalizado, permitiu manter as nossas operações comerciais durante os períodos de confinamento e expandir a nossa rede global para mais de 13.500 pessoas. De facto, em alguns mercados, estabelecemos mesmo novos recordes de volume de negócios".

A América do Norte viu o maior aumento nas receitas no segmento residencial, de 38,4%. Estes valores explicam-se com o crescimento nos EUA e Canadá, mercados onde se registou uma forte procura por propriedades em áreas suburbanas e rurais. A Engel & Völkers também teve sucesso na região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça), onde aumentou a faturação em 10,6%. O Grupo também cresceu 5,2% na Itália.