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Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa

23 de fevereiro de 2021

Na apresentação dos resultados de 2020, a RE/MAX indica que continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa, sendo responsáveis por 83,3% das transacções, com Lisboa, Porto e Setúbal a serem os distritos mais relevantes nos resultados globais.

A rede de mediação revela que fechou o ano com um volume de preços na ordem dos 4,6 mil milhões de euros, relativos a 62.103 transacções, 76,3% das quais de compra e venda de imóveis. A empresa culmina o ano com uma ligeira descida destes indicadores face ao período homólogo, 8,5% nas transacções e 11,6% em volume de preços, em função do contexto pandémico. Ainda assim, os resultados alcançados nos primeiros dois meses do ano, com crescimentos na ordem dos 15% e da recuperação a partir de Maio, permitiram à rede atenuar as quebras.

No que se refere ao investimento do cliente estrangeiro, em 2020 os profissionais da RE/MAX transaccionaram com 101 nacionalidades estrangeiras. Em evidência estiveram os brasileiros que, pelo quarto ano consecutivo, são quem mais negoceia imobiliário com a mediadora, representando já 5,2% do total do volume transacções. Destaque ainda para os clientes franceses (1,4%) e os angolanos (1,1%) que fecham o top 3 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram com a RE/MAX em 2020.

A rede voltou a reforçar a sua presença dominante no mercado em 2020, registando um crescimento nas zonas Norte (1,3%) e Centro Norte (1,2%) do país, sendo que o Alentejo, Centro Sul e Ilhas revelaram uma atividade muito similar ao período homólogo.

Para a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio, “o ano de 2020 começou com muita vitalidade no sector imobiliário. Com o contexto de pandémico, houve naturalmente um abrandamento da actividade do mercado, sentida na segunda metade do mês de Março e em Abril. Contudo, nos meses seguintes começou a ser desenhada uma linha de recuperação, notória nos indicadores económicos e que se explica pela robustez e forte dinamismo da rede RE/MAX. Aumentámos a nossa capilaridade com novas agências, um pouco por todo o país e também novos agentes para reforço das suas equipas no acompanhamento aos clientes. Tivemos assim a capacidade de nos adaptar e ser resilientes a um novo contexto, reforçando a nossa aposta em factores determinantes para a actividade imobiliária: a tecnologia, um uso mais acentuado de canais digitais nas vendas de imóveis e a formação contínua”.

Outro dos destaques de 2020 é o crescimento de 18,5% no número de profissionais RE/MAX em actividade, passando de 10.519, em 2019, para os 12.466 no ano passado. Ao nível do número de agências na rede, os números também mostram um incremento na ordem dos 5,6%, resultado das 359 agências, em 2020, face às 340, em 2019.

Lisboa e Porto lideram mais de metade do volume de transacções

Quanto ao número de transacções RE/MAX negociadas por distrito o ano passado, Lisboa lidera o top 10 com um total de 25.163 transações, o que corresponde 40,5%. Seguem-se os distritos do Porto (13,3%), Setúbal (11,5%), Braga (5,8%), Faro (4,7%), Santarém (3,9%), Leiria (3,7%), Coimbra (3,4%), Aveiro (3,3%) e Viseu (1,9%) – no total, os 10 distritos portugueses que representam 92% dos imóveis transaccionados pela rede em 2020. De salientar ainda as Ilhas, 12ª posição dos Açores e a 14ª da Madeira, com um número de transacções de 817 (1,3%) e de 536 (0,9%), respectivamente.

Na análise a 2020, os dados mostram ainda que os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede RE/MAX mais comercializou o ano passado, representando 61,8% e 22,4% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos foram os T2 (45,4%) seguindo-se os T3 (31,6%) os T1 (16,6%) e os T4 (4,1%) e, finalmente, os T0 (1,6%). Dos imóveis negociados neste período 6% dizem respeito a terrenos e 3,9% são lojas.

Quanto a previsões para 2021, Beatriz Rubio refere “as perspectivas para o sector imobiliário em 2021 são positivas, atendendo a um conjunto de factores. Entre eles a estabilização dos preços; a imagem reforçada de resiliência que o sector ganhou o ano passado; as baixas de taxas de juro; a liquidez bancária para concessão de crédito; uma maior adaptação à nova realidade por parte das várias entidades intervenientes ou a progressiva recuperação da actividade económica que acompanhará o processo de vacinação, permitem antever um 2021 mais dinâmico. Depois de um ano atípico, acreditamos que este será um ano mais favorável para o mercado imobiliário português”.